PIRLS será aplicado a partir de 2021
Anos iniciais do ensino fundamental tiveram nota inferior à de 2017| Foto: Unsplash

Apesar do crescimento do Paraná em praticamente todos os indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as escolas particulares de ensino fundamental do Paraná não conseguiram melhorar seus números em relação aos índices de 2017. Nos anos iniciais (1º ao 5º ano), a rede privada teve recuo na nota de 7,4 para 7,2, enquanto nos anos finais o índice manteve-se em 6,7. A boa notícia ficou por conta do ensino médio. Ao ganhar meio ponto, passando de 5,9 para 6,4, as escolas paranaenses ultrapassaram as do Distrito Federal, Santa Catarina e Espírito Santo, chegando à maior nota do Brasil.

A presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná, Esther Cristina Pereira, avalia com cautela tanto os indicadores bons quanto os ruins: “O Ideb não pode ser visto como um espelho direto do desempenho acadêmico. Ele nos mostra o resultado dos sistemas, mas temos que avaliar os momentos e condições em que foram feitas as avaliações”, diz. “Tivemos uma queda de 0,2 nos anos iniciais, mas estamos numa trajetória de crescimento. Em 2005 era 6,5 e hoje é 7,2, que é uma boa média. Nos anos finais, mantivemos o mesmo índice. E, no ensino médio, crescemos significativamente, mas estamos preocupados com a evasão, com o grande número de meninos que não está concluindo seus estudos”, analisa. “Quando vê a média Paraná e compara com a média Brasil, ficamos extremamente envaidecidos. Estamos com a média acima da rede privada nacional, e isso é bastante razoável”, conclui.