Maringá investiga se pane no fornecimento de oxigênio em UPA  pode ter causado morte de paciente com Covid-19.
Maringá investiga se pane no fornecimento de oxigênio em UPA pode ter causado morte de paciente com Covid-19.| Foto: Aldemir de Moraes/ Prefeitura de Maringá

A prefeitura de Maringá, no Norte do Paraná, confirmou na tarde desta segunda-feira (15) que houve problemas no fornecimento de oxigênio para as UTIs do Hospital Municipal e para a Unidade de Pronto Atendimento Zona Sul, onde um paciente internado com Covid-19 morreu na manhã do último sábado (13). De acordo com a nota enviada pela prefeitura, houve um aumento do consumo diário de oxigênio. A demanda teria passado de 70 metros cúbicos para 110 metros cúbicos de oxigênio nos últimos dias, o que teria ocasionado uma sobrecarga no sistema que fornece o insumo para o complexo de saúde de Maringá. A prefeitura não confirmou se a queda da pressão no fornecimento de oxigênio foi a causa da morte do paciente de 72 anos, que estava em estado gravíssimo, mas afirmou em nota que “diante do quadro emergencial, ações imediatas de contingência foram tomadas. Na manhã de sábado, a empresa que atende as unidades de saúde do município realizou o reabastecimento de oxigênio visando evitar intercorrências futuras como esta”. Ainda de acordo com as informações da prefeitura, a cidade tem oxigênio suficiente para mais dois meses de atendimento. A possível relação entre a pane e a morte do paciente ainda está sendo investigada.

A prefeitura de Maringá afirma ainda que está em negociação com outras indústrias fornecedoras para instalar uma usina de oxigênio que atenderá os serviços de saúde da cidade. Até o início da próxima semana, um novo tanque será instalado para atender as unidades de saúde. No início de março foram comprados mais dois geradores que garantem o funcionamento das instituições por até 5 dias em caso de pane no sistema elétrico. Atualmente, as unidades de saúde de Maringá são atendidas por tanques de oxigênio abastecidos por uma empresa licitada.