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Sem pedágio: cinco empresas/consórcios seguem na licitação para conservação das estradas
| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

No Paraná, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) publicou nesta segunda-feira (25) o resultado da análise das propostas de preços apresentadas pelas empresas interessadas em fazer a conservação das estradas estaduais do Anel de Integração após o término das concessões rodoviárias, no próximo dia 27 de novembro.

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Trata-se de mais uma etapa da licitação aberta no mês passado pelo DER para definir as empresas que cuidarão de 964,52 quilômetros de estradas estaduais até a realização de um novo leilão de concessões rodoviárias, previsto para fim de 2022 e que está sendo conduzido pelo governo federal. Licitações semelhantes foram abertas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), órgão do governo federal, para escolher as empresas que ficarão responsáveis pela conservação de 1.876,90 quilômetros de rodovias federais do Anel de Integração durante o período "tampão", ou seja, até o leilão. O Dnit prevê o lançamento de 14 editais de licitação até o fim do ano - quatro ainda estão sendo elaborados.

O DER analisou as propostas das três empresas/consórcios que apresentaram os valores mais vantajosos (veja abaixo) para cada um dos cinco lotes da licitação. Somente uma empresa foi desclassificada nesta etapa, em dois lotes, porque, de acordo com o DER, apresentou propostas de preços “impossíveis de serem executadas, levando em conta o custo dos serviços e materiais”. A empresa pode apresentar recurso.

Seguem na disputa cinco empresas/consórcios (algumas concorrendo em mais de um lote): Consórcio Construtor Zuli/Eco Sul (Zuli Construtora de Obras e Eco Sul Brasil Construtora); Consórcio Conserva Paraná (Gaissler Moreira Engenharia Civil e Compasa do Brasil Distribuidora de Derivados do Petróleo); Dalba Engenharia e Empreendimentos; Consórcio Antonio Moro/Sipolly (Antonio Moro e Cia e Sipolly Construtora de Obras); e Asphalt Pavimentação Asfáltica.

A partir de agora, as empresas/consórcios são chamadas para a etapa seguinte da licitação, que é a abertura dos envelopes com os documentos de habilitação, no dia 12 de novembro, às 16 horas, no auditório do DER, em Curitiba. A sessão é transmitida ao vivo pela internet, via Youtube.

De acordo com o DER, a licitação prevê “serviços rotineiros de conservação do pavimento, incluindo remendos superficiais e profundos, reperfilagem e microrrevestimento, e serviços de conservação da faixa de domínio, como controle da vegetação próxima ao pavimento, limpeza e recomposição de elementos de drenagem, e limpeza e recomposição da sinalização e dispositivos de segurança viária”.

Questionado na semana passada pela Gazeta do Povo sobre se haveria tempo para conclusão da licitação antes de 27 de novembro (data final das concessões rodoviárias), o DER encaminhou a seguinte resposta: “Há tempo suficiente para o trâmite da licitação e assinatura dos contratos em tempo hábil, mas caso haja algum imprevisto ou complicação que não permitam a assinatura dos mesmos antes do término das concessões vigentes, o DER poderá realizar serviços emergenciais de conservação nas rodovias, por via de administração direta. Acreditamos que não será necessário, pois de acordo com levantamento da condição do pavimento das rodovias estaduais no Anel de Integração, 87% estão em condições boas e 13% em condições regulares, não sendo necessária a realização de grandes intervenções imediatamente”.

  • Veja os valores apresentados por empresas/consórcios classificados nesta etapa da licitação:
  • No lote 1, que contempla a Região Metropolitana de Curitiba e Litoral (153,75 quilômetros), as duas propostas classificadas são R$ 15.797.093,74 e R$ 16.259.632,07 (o valor máximo proposto pelo DER foi de R$ 23.061.350,95)
  • No lote 2, que contempla a região dos Campos Gerais (306,48 quilômetros), as três propostas variam de R$ 29.968.363,94 a R$ 33.208.239,39 (o valor máximo proposto pelo DER foi de R$ 43.455.723,13)
  • No lote 3, que contempla a região Norte (230,29 quilômetros), as três propostas variam de R$ 21.200.000,00 a R$ 21.791.080,91 (o valor máximo proposto pelo DER foi de R$ 31.407.767,71)
  • No lote 4, que contempla a região Noroeste (200,99 quilômetros), as três propostas variam de R$ 19.537.048,20 a R$ 21.121.576,58 (o valor máximo proposto pelo DER foi de R$ 30.021.623,93)
  • No lote 5, que contempla a região Oeste (73,01 quilômetros), as duas propostas classificadas são R$ 5.249.508,80 e R$ 5.413.451,35 (o valor máximo proposto pelo DER foi de R$ 7.644.556,20)
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