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Governo diz que comissão da PM já avalia compra de 500 câmeras corporais
| Foto: SESP-PARANÁ

O governo do Paraná afirmou que avalia a compra de 500 câmeras corporais para ficarem acopladas às fardas de profissionais da segurança pública. O custo estimado para a aquisição dos equipamentos é de R$ 21 milhões. A informação consta em nota encaminhada nesta quinta-feira (28) à Gazeta do Povo. A manifestação sobre o tema vem na esteira de uma carta entregue ao governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) por cinco instituições do Paraná, nesta quarta-feira (27). Com base em um levantamento que revela o crescimento de mortes de civis durante intervenções policiais, as instituições pedem no documento a implementação de um sistema de gravação de áudio e vídeo nas fardas e viaturas dos agentes de segurança pública, e citam experiências positivas em estados como São Paulo e Santa Catarina, onde o body cam já é utilizado.

A carta traz a assinatura dos representantes da Defensoria Pública (DPE-PR), do Ministério Público (MP-PR), do Tribunal de Justiça (TJ-PR), da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e também da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Em nota, o governo estadual informou que “já está em andamento um projeto piloto para utilização de Body Cam por profissionais da segurança pública” e que “uma comissão da Polícia Militar está verificando o modelo utilizado por outros estados e avaliando a compra de 500 equipamentos”, com estimativa de custo de R$ 21 milhões, para aquisição dos dispositivos.

Levantamento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), unidade do MP-PR, mostra que, em 2021, houve 408 mortes causadas por policiais militares. Em 2015, ano em que o MP passou a divulgar o acompanhamento dos casos, foram 240 registros.

Sobre os dados, divulgados pelo MP nesta quarta-feira (27), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) argumenta, em nota, que “as polícias do Paraná não buscam como resultado a morte nas ocorrências policiais, respeitam os direitos humanos e sempre trabalham de acordo com protocolos internacionais de uso progressivo da força”.

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