Das 16 capitais ou regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, que aponta a inflação, dez delas conquistaram mais participação na formação do índice, e outras seis perderam. São Paulo chegou a 32,3%, alta de 1,65 ponto porcentual. Curitiba continua no quinto lugar em representatividade, mas com um aumento de 0,26 ponto porcentual. O Rio de Janeiro, que desde os Jogos Olímpicos de 2016 está imerso em uma crise fiscal, perdeu o segundo lugar para Belo Horizonte.
Segundo o mais recente Relatório de Inflação trimestral do Banco Central, de dezembro, a atualização dos pesos regionais reflete a evolução da renda das famílias entre as diferentes regiões. De acordo com o documento, os pesos regionais são calculados em dois estágios. Primeiro, calcula-se o peso de cada grande região do país (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) com base na participação de cada região na renda familiar monetária disponível nacional.
Em seguida, o peso de cada região é distribuído entre as áreas de cobertura de cada uma, sendo o coeficiente de representatividade também calculado com base na renda familiar monetária disponível. Pela ordem, a ponderação regional do IPCA é a seguinte: São Paulo (32,32%); Belo Horizonte (9,74%); Rio de Janeiro (9,41%); Porto Alegre (8,5%); Curitiba (8,05%); Salvador (5,99%); Goiânia (4,16%); Brasília (4,09%); Recife (3,93%); Belém (3,91%); Fortaleza (3,22%); Vitória (1,86%); São Luís (1,62%); Campo Grande (1,58%); Aracaju (1,02%); e Rio Branco (0,51%).
O IPCA leva em conta o comportamento de 377 itens. Análise do Banco Central prevê que a inflação seja de 3,5% em 2020.
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião