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Centro de Cascavel: nomes se articulam para a disputa à prefeitura da cidade.
Centro de Cascavel: nomes se articulam para a disputa à prefeitura da cidade.| Foto: Luiz Carlos da Cruz

Quinta maior cidade do Paraná, com uma população estimada em 328 mil habitantes, Cascavel começa a se preparar para as eleições municipais de 2020. Alguns nomes já estão em pré-campanha para a prefeitura da cidade, no Oeste do estado. Veja quem são os possíveis candidatos:

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Evandro Roman (Patriotas)

O deputado federal e ex-árbitro de futebol Evandro Roman filiou-se recentemente ao Patriotas e tem deixado claro que não irá recuar com sua pré-candidatura a prefeito. Segundo Roman, a decisão de disputar a prefeitura de Cascavel se consolidou após muita reflexão.

Roman, que também foi secretário de Esportes do governador Beto Richa, ocupa na Câmara dos Deputados a cadeira de Ney Leprevost, licenciado para compor a equipe do governador Carlos Massa Ratinho Junior, como secretário de Justiça. “Tenho dito que só Deus me tira da disputa, num reconhecimento à soberania de Deus na minha vida. Eu tenho meus planos, mas, no fim das contas, é a vontade de Deus que prevalece”, afirma Roman.

Leonaldo Paranhos (PSC)

O atual prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PSC), prefere não declarar sua candidatura no momento, mas é dado como certo que ele tentará a reeleição. Amigo pessoal de Ratinho Junior desde os tempos em que ambos estavam na Assembleia Legislativa, Paranhos deverá ganhar apoio do governador. A amizade entre os dois ficou explícita em fevereiro, quando Paranhos convenceu o governador a transferir a capital do estado para Cascavel. O governador, secretários e dirigentes de órgãos públicos despacharam de Cascavel durante o Show Rural Coopavel.

Paranhos tem argumentos para não revelar a sua pretensão para 2020. Ele diz que, se afirmar agora que não será candidato, poderá criar problemas para o governo, desmotivando integrantes da equipe que trabalham com projetos pensando na continuidade do governo. Por outro lado, se ele disser que é candidato, acredita que irá expor seu governo às críticas desnecessárias. “O que vai nortear uma candidatura ou uma não candidatura é resultado do governo”, afirma.

Edgar Bueno (sem partido)

Prefeito por três mandatos, Edgar Bueno diz que “ninguém é candidato de si” e, por isso, afirma que só definirá sua candidatura se houver condições adequadas, mas está trabalhando para isso. “Tenho recebido muitos pedidos de pessoas, das mais simples até de empresários e outras lideranças que me perguntam se vou disputar, me estimulando a concorrer”, afirma.

Segundo ele, é uma questão que precisa ser amadurecida. “Só vou disputar se entender que a população está me chamando para mais um mandato e se eu compreender que posso ajudar Cascavel estando na prefeitura por mais quatro anos”, declara.

Sem legenda desde que viu o PDT, partido que o levou a três mandatos, ser repassado ao seu rival Márcio Pacheco, Bueno diz ter recebido vários convites e está estudando para onde ir. Ele deverá ter apoio do PSDB, partido pelo qual seu filho, André Bueno, tentou a reeleição para deputado estadual, mas não conseguiu.

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Márcio Pacheco (PDT)

O deputado estadual Márcio Pacheco (PDT) não esconde que é pré-candidato e diz estar com propósito firme para disputar novamente as eleições municipais. Policial federal, Pacheco foi vereador em Cascavel e está no segundo mandato na Assembleia Legislativa. Em 2016 disputou a prefeitura pelo PPL e ficou em segundo lugar, com 56.260 votos. Segundo ele, é uma candidatura natural. “Tanto o partido quanto o grupo político que represento desejam e fomentam nossa candidatura; e sinto, no dia a dia, junto às pessoas, que esse também é o desejo de quem acompanha o nosso trabalho”, declara.

Pacheco assumiu o PDT em Cascavel, que até o início do ano era dirigido pelo grupo do ex-prefeito Edgar Bueno. O ex-prefeito tentou reaver o comando da sigla por meio judicial, mas não teve sucesso.

Marcos Vinicius Pires (PSB)

Pela segunda vez, o professor e empresário Marcos Vinicius Pires deve disputar a prefeitura de Cascavel. Filiado ao PSB, ele confirma sua pré-candidatura e diz ter um grupo preparado, com 32 pré-candidatos à Câmara de Vereadores.

Primeiro reitor da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), Marcos Vinicius diz que deve muito a Cascavel. “Foi em Cascavel que tive a oportunidade de desenvolver minhas empresas, fui o primeiro reitor da Unioeste, primeiro reitor da Unipan e foi aqui que constituí minha família, meus filhos e eu devo muita a essa cidade. Tenho compromisso e obrigação de devolver um pouco para essa cidade de tudo aquilo que ela me proporcionou”, afirma.

Nelsinho Padovani (PTB)

O ex-vereador Nelsinho Padovani deixou recentemente o Patriotas e migrou para o PTB, legenda pela qual pretende disputar a prefeitura nas eleições de 2020. Filho do ex-deputado federal Nelson Padovani, o pré-candidato aposta em propostas de industrialização da cidade para conquistar o voto do eleitor.

Outros nomes

Outras possíveis candidaturas à prefeitura de Cascavel são:

Gugu Bueno (PL) - Vereador licenciado e atual superintendente da Casa Civil do Paraná.

Paulo Porto – Vereador pelo PCdoB, mas que poderá migrar para o PT para disputar a prefeitura.

Coronel Lee (PSL)– Ex-comandante regional da Polícia Militar e atual deputado estadual.

Juarez Berté (DEM) – Ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Berté fez parte do governo do prefeito Paranhos nos primeiros meses.

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