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Laboratório Central do Estado
Laboratório Central do Estado| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Um estudo realizado a partir de 80 amostras coletadas na segunda semana de março no Paraná apontou que 46,2% delas correspondem à linhagem P.1, variante amazônica que circula desde o ano passado no País. Dentro do universo de 80 amostras, ela é predominante entre nove variantes identificadas no Paraná. “Embora o número de amostras seja pequeno, este recorte de testagem demonstra a efetiva circulação da variante brasileira P.1, que já está em transmissão comunitária”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. As informações são da Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de comunicação do governo do Paraná.

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A análise da Rede Genômica Fiocruz foi coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em conjunto com o Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), com supervisão do Laboratório Central do Estado (Lacen/PR). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30).

Para a seleção das amostras, foram definidos grupos dentro de cada macrorregional de Saúde do Estado (Norte, Noroeste, Oeste e Leste). Foi feita uma seleção de amostras em dois grupos e um sorteio aleatório em cada macrorregional, o que resultou em 80 amostras viáveis para sequenciamento genômico. Nas 80, as linhagens mais frequentes foram a P.1, com 46,2%; a B.1.1.28 com 28,8%; e a P.2, com 11,2%. Além disso foram identificadas variantes do Reino Unido (B.1.1.7), entre outras cinco.

O estudo corrobora outro que já havia sido feito, com o processamento das amostras realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. A Fiocruz apontou que 70% das 216 amostras de RT-PCR com grande carga viral enviadas para a instituição estavam relacionadas à variante P.1. Desta vez, as amostras foram analisadas no Paraná, com a parceria da UFPR.

A previsão é de que novas coletas sejam verificadas nos próximos dias. “Pretendemos trabalhar com este quantitativo de até 100 amostras nos próximos três ou quatro relatórios, além de reduzir a janela de dias entre as amostras analisadas. Neste estudo específico os testes analisados foram escolhidos em um período de três dias”, destacou o diretor da Fiocruz Paraná, Bruno Dallagiovanna, segundo a AEN.

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