Depois de Cascavel e seu projeto-piloto de enfrentamento à Covid-19, outra cidade do Oeste do Paraná esboça a volta presencial às salas de aula. Em Foz do Iguaçu o teste será feito com o retorno gradual de estudantes de cinco escolas da rede municipal de ensino na próxima segunda-feira (3). A lotação máxima será de 30% da capacidade de cada sala de aula. Os detalhes ainda estão sendo alinhavados.
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No encontro virtual entre professores e funcionários das escolas e representantes da Secretaria Municipal de Saúde, previsto para quarta-feira (28), serão discutidos os planos de cada unidade para minimizar a possibilidade de contágio dentro do ambiente escolar. Além de seguir os protocolos de segurança, quem estiver na escola no dia do retorno - inclusive os alunos - vai ser testado para a Covid-19.
“Os protocolos foram apresentados ainda no ano passado e todos os servidores passaram por formação. Neste momento, vamos reforçar as medidas de segurança e o plano de contingência de cada escola”, explicou a secretária de educação, Maria Justina da Silva, em nota oficial.
Não há, porém, qualquer menção à vacinação dos professores como condição necessária para o retorno às aulas presenciais nas escolas de Foz. Das cerca de 64 mil doses de vacinas recebidas, aproximadamente 59 mil já foram aplicadas na cidade, principalmente em idosos e profissionais da Saúde. A vacinação de professores está em discussão na Câmara de Vereadores de Cascavel – e deve ser usada por lá como mais um fator de segurança na volta às aulas – e foi apontada pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) como obrigatória para que os estudantes da rede estadual de ensino voltem a assistir presencialmente às aulas.
O sistema de saúde de Foz do Iguaçu esteve perto do colapso no início de 2021, o que levou a prefeitura a tomar atitudes mais duras para evitar a escalada da Covid-19. Os dados mais recentes mostram que mais de 33,5 mil pessoas foram contaminadas pelo coronavírus na cidade desde o início da pandemia, em março de 2020. Só nesta terça-feira (27) foram confirmados mais 48 novos casos e 5 novos óbitos pela doença – no total, 766 pessoas já morreram por consequência da infecção.
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