Mesmo com a retomada de várias atividades econômicas e a volta às aulas em Curitiba, a operação do transporte coletivo vai continuar com a frota reduzida. Segundo a URBS, responsável pela operação do sistema, somente a partir do próximo dia 18 de fevereiro, data marcada para o retorno presencial optativo na rede pública, as linhas que atendem os estudantes na capital vão voltar a circular com a capacidade máxima. Até lá, segue o esquema atual em que a maioria das linhas rodam com 80% dos veículos nas ruas. Somente as linhas expressas e troncais, ou seja, as que circulam pelas canaletas exclusivas, operam com a frota completa. Atualmente, 1.000 veículos do transporte coletivo atendem os passageiros de Curitiba.
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Segundo o presidente da URBS, Ogeny Pedro Maia Neto, o número de veículos em circulação é ajustado diariamente de acordo com a demanda observada: “No início da pandemia, entre os meses de março e abril, a queda do número de passageiros no transporte chegou a 80%”, afirma. “Desde então, o número de veículos foi sendo reposto gradualmente, de acordo com a demanda de cada dia”.
No início da semana, o Setransp, sindicato que representa as empresas que operam o sistema de transporte de Curitiba, divulgou que, desde o começo da pandemia, a queda no número de passageiros já ultrapassa os 50%. Segundo o sindicato, antes da pandemia eram transportados 750 mil passageiros por dia. De lá pra cá, o número caiu pela metade. Atualmente são transportados cerca de 350 mil passageiros diariamente. Ogeny conta que a queda no número de passageiros transportados começou a acontecer em 2015, a partir da desintegração do transporte da capital com a Região Metropolitana de Curitiba. “A queda no número de passageiros vem sendo observada desde a desintegração do transporte, mas esse dado estava estabilizado pouco antes da pandemia”, disse Ogeny.
Com a frota reduzida, a tendência é que a lotação dos veículos aumente gradativamente, acompanhando o ritmo da retomada das aulas e atividades comerciais e econômicas. Ogeny diz que a Urbs manterá os olhos na oscilação da demanda. A expectativa é de que a partir do dia 18 o impacto no transporte seja grande por consequência da volta às aulas. “Com o sistema híbrido, é possível que cerca de 40% dos estudantes assistam aulas de forma presencial, portanto estamos prevendo um reforço nas linhas que atendem os estudantes de Curitiba, mas vamos continuar avaliando o fluxo de passageiros diariamente para reforçar as linhas onde o impacto for maior”, afirmou.
Fiscalização do transporte
Em Curitiba os ônibus só podem circular com 70% da capacidade e o uso de máscaras é obrigatório e passível de multa. A fiscalização é feita por 130 agentes da URBS divididos em três escalas. Eles estão nos terminais de ônibus da capital e nas estações-tubo.
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