Foi assinada na manhã desta sexta-feira (13) a ordem de serviço para o início dos estudos que levarão à modelagem da licitação para um novo Anel de Integração, conjunto de rodovias pedagiadas no Paraná. O custo do projeto, orçado em R$ 62 milhões, será bancado pelo governo federal.
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O trabalho será feito pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal federal, em parceria com o International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para financiamento de projetos de infraestrutura. Segundo o diretor-presidente da EPL, Arthur Lima, a empresa pública ficará responsável mais pela análise estratégica e a o IFC cuidará mais dos quesitos ligados à engenharia, inclusive com a contratação de consultores renomados para atuar no projeto.
O trabalho deve levar nove meses e, ao ser concluído, apresentará as base para o edital de licitação, a ser lançado em 2020, visando definir as empresas que assumirão 4,1 mil quilômetros de rodovias no final de 2021 quando acaba o prazo das concessões atuais.
Desde o ano passado, quando a União anunciou que não renovaria a delegação das rodovias federais cedidas ao Paraná em 1997, o governo estadual passou a trabalhar com a hipótese de que a próxima licitação das concessões seria feita por Brasília e decidiu repassar rodovias (PRs) para compor uma malha maior, capaz de ser mais atrativa para os investidores e solucionar os problemas de algumas vias que estão em condições precárias.
É o caso da PR-323, entre Maringá e Guaíra, que será incluída no novo Anel de Integração. Também farão parte a PR-280 e a PR-092, além do Contorno Sul de Curitiba e o acesso ao Porto de Paranaguá. A União também vai ampliar a malha pedagiada, adicionando as BRs 153, 163 e e 476. A quantidade de lotes de cada concessão será definida pelo estudo formalizado agora.
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