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Governo estadual preparou força-tarefa para assumir demandas de serviços nas rodovias sem o pedágio
Governo estadual preparou força-tarefa para assumir demandas de serviços nas rodovias sem o pedágio| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo

Com o fim do pedágio no Paraná neste fim de semana, o motorista deve ficar atento a quem pedir socorro em caso de acidente ou pane no veículo. Voltam para administração do estado e da União 14 rodovias sábado (27) e 13 domingo (28) até que as novas concessões sejam concluídas, totalizando 2,5 mil quilômetros viários.

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A previsão é de que as novas empresas de pedágio assumam a gestão das rodovias só no fim de 2022. Até lá, o motorista terá apoio da Polícia Militar (PM) para guinchar veículos das vias e do Corpo de Bombeiros para socorro médico, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Batalhão Rodoviário da PM (BPRv) no policiamento, fiscalização de trânsito e atendimento de ocorrências . Veja abaixo como acionar cada serviço e como proceder em cada ocorrência.

Sem pedágio, PM deve ser acionada para pedir guincho

Nesta primeira etapa, a responsabilidade por guinchar veículos nas estradas estaduais e federais será da Polícia Militar. Porém, o telefone a ser acionado vai depender do local do acidente.

Em caso de problemas na pista, interrupção de tráfego e situações semelhantes, os usuários que estiverem nas rodovias federais, as BRs, terão que acionar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo telefone 191. Já se o atendimento for em estrada estadual, o Batalhão Policial Rodoviário da PM (BPRv) é quem deve ser acionado pelo número 198.

Essa retirada dos veículos das pistas será feito pela PM emergencialmente até que o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) conclua a contratação de guinchos mecânicos. Os guinchos a serem contratados pelo governo atuarão por um ano, até o início das novas concessões.

O comando da PM enfatiza, entretanto, que o guincho em casos de acidentes será apenas para retirar o veículo da pista para liberar o trânsito e fazer levantamentos do acidente. "O deslocamento dos veículos sinistrados será por conta dos motoristas, através de seus seguros ou pela contratação de guinchos terceirizados", reforça o comandante da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

Motorista deve retirar o próprio carro em acidentes leves e pane

No caso de acidentes leves e sem feridos bem como de veículos com pane elétrica ou mecânica, a responsabilidade pela remoção da pista será do próprio motorista. Se tiver dúvidas no momento de retirar o veículo da via, o motorista pode acionar os telefones 191 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se a ocorrência for em uma BR, e o 198 do Batalhão de Polícia Rodoviária da PM (BPRv) se a pane for em estrada estadual.

A PRF iniciou campanha orientando os motoristas a como proceder nesses casos nas mídias sociais da superintendência da corporação no Paraná.

"Tem atitudes que o usuário pode tomar. Não precisa esperar alguém acompanhá-lo para retirar o carro da rodovia e sinalizar com o triângulo. Essa campanha ensina como fazer essa sinalização, para relembrar os conhecimentos que ele teve quando tirou a habilitação”, enfatiza o chefe da comunicação da PRF no Paraná, Maciel Júnior, à Agência Estadual de Notícias (AEN).

Portanto, o primeiro passo do motorista é sinalizar bem o local, acionando o pisca alerta e colocando o triângulo a uma distância de 30 metros (aproximadamente 30 passos largos) do veículo. Sinalizado o local, o motorista deve acionar um guincho particular se for o caso.

Atenção: não fique na pista e nem dentro do veículo enquanto aguarda socorro, mesmo no acostamento, já que pode haver risco de novas colisões. Procure um lugar seguro, como acessos secundários, a própria vegetação e edificações.

Socorro médico nas rodovias sem pedágio ficará com Siate e Samu

O atendimento médico será feito pelo Siate e o Samu. Portanto, o telefone a ser acionado é o 193 do Corpo de Bombeiros, que é quem vai coordenar esse atendimento. As rodovias terão 35 bases de socorro espalhadas pelas rodovia, sendo 14 do Siate e 19 do Samu.

Para esse tipo de atendimento, o Corpo de Bombeiros também vai aumentar as equipes que atuam na retirada de vítimas presas em ferragens. "Vamos aumentar o efetivo não só de ambulâncias, mas também dos ABTRs [sigla de Auto bomba tanque e resgate - viatura que atende além de resgate de vítimas enclausuradas também atua em incêndios]", explica o comandante dos Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior.

Concessionária vai manter guinchos e ambulâncias em trecho

O trecho que deixa der administrado pela Econorte no Norte Pioneiro do Paraná será uma exceção no atendimento prestado pela PM, PRF e Bombeiros com o fim do pedágio.

O governo fechou acordo para que a concessionária mantenha o serviço de guincho e ambulâncias por um ano nas rodovias estaduais e federais que vai deixar de recolher pedágio a partir do fim de semana. Portanto, nesse caso, o motorista deve acionar o telefone de socorro da Econorte, o 0800 400 1551.

Os trechos em que a Econorte vai prestar socorro médico e mecânico são a PR-323 (da divisa com São Paulo até Warta - 62 km), PR-445 (de Warta a Londrina - 14 km), BR-369 (da divisa com São Paulo até Cambé - 158,15 km), BR-153 (da divisa com São Paulo até o entroncamento com a PR-092 - 51,6 km), PR-090 (de Jataizinho até Assaí - 14,3 km), PR-862: Contorno Norte de Ibiporã - 12,65 km) e PR-090 (de Ibiporã até Sertanópolis).

Como contrapartida da manutenção desses atendimentos, a Econorte não vai precisar construir um viaduto em Jacarezinho que estava previsto em contrato.

Ocorrência policial

No caso de crimes cometidos nas rodovias, o policiamento segue da mesma forma: a PRF atende ocorrências nas rodovias federais, as BRs, e o Batalhão Rodoviário da PM (BPRv) nas estradas estaduais, as PRs. O telefone da PRF é o 191 e o do BPRv é o 198.

A Polícia Rodoviária Federal vai reforçar o efetivo nas estradas do Paraná com o fim do pedágio. A ampliação de equipes policiais será de 50% a 100% até o dia 9 de dezembro. Na sequência, o reforço será em locais e momentos específicos conforme o fluxo de veículos, o número de acidentes e outras ocorrências.

Cargas perigosas e desmoronamento

No caso de acidentes com cargas perigosas e desmoronamento nas pistas ou outros desastres, o trabalho da Defesa Civil segue o mesmo com o fim do pedágio. Neste caso, as próprias autoridades que prestam os primeiros atendimentos já avaliam a situação e acionam a Defesa Civil.

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