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No local, foram apreendidos frascos de vacinas da AstraZeneca e Coronavac, seringas e carteiras de vacinação.
No local, foram apreendidos frascos de vacinas da AstraZeneca e Coronavac, seringas e carteiras de vacinação.| Foto: Divulgação/MPPR

A Justiça determinou a prisão preventiva de uma mulher registrada em carteira como técnica de enfermagem e que havia sido presa em flagrante no sábado (15) com doses de vacinas contra Covid-19 na sua casa, em Apucarana (Norte). Em uma ação de busca e apreensão requerida pelo Ministério Público (MP-PR), policiais civis encontraram na residência da mulher, no Centro, um frasco do imunizante da AstraZeneca, com indicativo de cinco doses, e um frasco vazio da Coronavac.

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Segundo Marcos Felipe da Rocha Rodrigues, delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), também foram apreendidas no local seringas, carteiras de vacinação e uma ampola de um medicamento de uma idosa, de quem a mulher detida seria cuidadora.

A mulher atuou como voluntária na campanha de vacinação contra a Covid-19 em Apucarana e, de acordo com o delegado, admitiu que roubou dois frascos da vacina da AstraZeneca para imunizar uma família. A primeira aplicação já teria sido feita e a dose de reforço seria aplicada com o frasco apreendido pelos policiais. “Já o frasco vazio da Coronavac, ela disse que havia ficado para ela (se vacinar)”, afirmou Rodrigues.

A Polícia Civil e o MP investigam se mais doses foram roubadas e se mais pessoas participaram da ação. Segundo o delegado, a polícia teve acesso a um áudio em que a mulher ofereceria a vacina para outra pessoa, mas em depoimento ela disse que à época em que enviou a mensagem, em janeiro, ainda não atuava na campanha de vacinação e, portanto, não teria o imunizante em mãos. “Ela alega que prometeu obter a vacina para a pessoa usando meios legais”, explicou Rodrigues. A polícia vai pedir a quebra do sigilo telefônico da mulher.

A respeito da situação profissional da detida, o delegado explicou que ela possuía registro na carteira de trabalho como técnica de enfermagem, mas disse à polícia que foi contratada por uma clínica para idosos como cuidadora e na verdade foi registrada com a outra ocupação porque o piso salarial seria menor. Os responsáveis por esse estabelecimento também serão ouvidos pela Polícia Civil.

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