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Assinatura do contrato para a implantação da rede elétrica inteligente no Paraná
Assinatura do contrato para a implantação da rede elétrica inteligente no Paraná| Foto: Reprodução / Youtube

O governo do Paraná e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) assinaram, nesta quarta-feira (9), contrato com a empresa chinesa Eletra para a implementação da primeira fase do projeto de Rede Elétrica Inteligente. O contrato, de R$ 251 milhões, prevê a transformação da rede elétrica de 73 municípios das regiões Sul e Sudoeste do estado, beneficiando 462 mil unidades consumidoras de energia. Na segunda fase, o projeto prevê o atendimento, ao todo, de 1,5 milhão de unidades, em 151 municípios, num investimento total de R$ 820 milhões.

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O sistema de redes inteligentes consiste no sensoriamento integral da rede elétrica e sua total automação. Com o projeto, os medidores de energia de cada unidade consumidora serão substituído por medidores digitais, aparelhos que emitem sinais com todos os dados elétricos da unidade, direto para a central de operação da Copel, permitindo a leitura remota do consumo e a detecção e correção de oscilações de voltagem. Assim, também será possível fazer a localização e comunicação de defeitos em tempo real. A rede inteligente também impede o furto de energia com ligações clandestinas e permite, ao cliente, o monitoramento instantâneo de seu consumo.

“Toda unidade consumidora passará a ser um ponto de monitoramento em tempo real da rede, não só os pontos estratégicos que temos hoje. Conseguimos controlar, entender e tirar o melhor proveito possível da geração distribuída. A rede nos deixa muito mais preparados para os veículos elétricos e, conectados com as cidades inteligentes, é razoável pensar que, em pouco tempo, poderemos controlar a iluminação pública. Tudo isso em tempo real, do nosso centro de controle. Com o novo sistema, também é possível se pensar novas modalidades tarifárias, reduzindo o preço da energia para o consumidor”, explicou o diretor da Copel Distribuição, Maximiliano Andrés Orfali.

O diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, disse que projeto segue a determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de que a Copel teria que se voltar para sua missão que é a geração, transmissão e distribuição de energia e focar seus investimentos no Paraná. “Não dá para a gente ver a Copel expandindo e gerando lucro, enquanto temos problemas de queda e oscilação de energia no interior do estado que, no campo, acaba matando frango, porco, peixe, queimando safra”, disse. Slaviero comentou que o projeto resultará na redução de custos para a companhia, principalmente com manutenção e deslocamento de equipes para solução de problemas, “e, mais importante, melhora o serviço ao cliente, contribuindo para o desenvolvimento do Paraná. O produtor rural e o empresário da indústria do estado sabe que pode contar com a energia da Copel”, disse.

O governador Ratinho Junior destacou que essa decisão estratégica de voltar os investimentos da Copel para o estado também foi importante para os resultados da empresa. “É meu compromisso de governo que a Copel passe a olhar mais para o Paraná e menos para fora, porque, por um período, por questões estratégicas, a Copel se voltou para investimentos fora do estado. E esses projetos, além de atenderem à população o Paraná, que é o principal objetivo da Copel, também têm ajudado a aumentar o valor de mercado da empresa”, disse. O governador citou, ainda, que “esse programa praticamente zera prejuízo de produtores com queda de energia”.

Para o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval de Araújo Feitosa Neto, a rede inteligente da Copel, que será a maior do Brasil, tornará o Paraná mais atrativo para grandes investimentos. “O Paraná dá um salto de desenvolvimento. As empresas vão querer investir no Paraná, porque saberão que aqui tem uma energia forte, uma energia confiável e, principalmente, uma energia que vai ficar barata. Não temos dúvida disso. A modernidade vai trazer conveniência, comodidade e competitividade para o Paraná”.

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