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Vacina de Covid-19
Vacina de Covid-19| Foto: Lineu Filho /Tribuna do Paraná

O governo do Paraná iniciou neste mês negociações para compra de 16 milhões de doses da vacina de Covid-19. O estado formalizou oito intenções de aquisição com diferentes laboratórios, podendo elevar a quantidade para 33 milhões de doses se os fornecedores conseguirem atender a demanda.

Porém, se o Paraná conseguir comprar o imunizante, todo o montante será entregue ao Ministério da Saúde para distribuição a todos os estados do Brasil. Isso porque há um pacto no Fórum Nacional dos Governadores para que todos os estados que consigam adquirir vacina distribuam as doses pelo Plano Nacional de Imunização. O objetivo é de que não haja concorrência desleal e nem favorecimento na imunização entre os estados.

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A formatação das intenções de compra de vacina no estado foi feita pelo Consórcio Paraná Saúde, que integra 398 dos 399 municípios paranaenses – só Curitiba não participa. “O Paraná iniciou conversas com laboratórios e distribuidores assim que o Supremo Tribunal Federal permitiu a compra de vacinas pelos estados. No momento em que aparece a oferta, protocolamos a carta de intenções reforçando o interesse comercial”, explica o diretor-executivo do Consórcio Paraná Saúde, Carlos Setti, em entrevista à Agência Estadual de Notícias.

Consórcio Região Sul

A negociação do Paraná com os laboratórios pode ser encampada pelo consórcio da Região Sul, formalizado quarta-feira (17) entre o governador Carlos Massa Ratinho Jr (PSD) e os colegas do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). A reunião que definiu a formação do consórcio em Florianópolis contou com a presença dos três governadores, além da presença virtual do atual ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, e o médico Marcelo Queiroga, que vai assumir a pasta federal nos próximos dias.

Assim como o Paraná, as tentativas de aquisição dos dois estados vizinhos também podem ser incorporadas ao consórcio, que pretende adquirir não só o imunizante, mas também medicamentos e insumos para o enfrentamento conjunto da pandemia. Após o colapso dos leitos, agora são os estoques de remédios e insumos dos hospitais que estão colapsando. Quarta-feira (17), por exemplo, restavam apenas 24 doses do anestésico usado para intubar pacientes em UTI no estoque da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) para o Paraná inteiro.

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