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Com 60% das mortes, julho tem os piores números da Covid-19 no Paraná
| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O mês de julho registrou os piores números da Covid-19 no Paraná desde que teve início a pandemia do novo coronavírus, em março. Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde publicado na última sexta-feira (31) indica que entre os dias 1º e 31 foram registrados 50.152 casos e 1.152 óbitos no estado. Esses números representam 66% do total de 75.300 casos e 60% das 1.899 mortes registradas em quase cinco meses.

Julho também concentra os três piores indicadores de casos (2.538 no dia 30, 2.242 no dia 21 e 2.221 no dia 9) e de óbitos (59 no dia 21, 52 nos dias 20 e 28 e 46 no dia 06) em 24 horas. Apenas dois dias registraram índices menores do que 1.000 casos (930 no dia 26 e 248 no dia 31). O menor pico diário de mortes foi nesta sexta-feira, com 6 óbitos. A tendência, no entanto, é de aumento nos indicadores no dia 31 com a entrada das análises do final de semana.

Em números absolutos, a regional de Curitiba e Região Metropolitana é a que concentra mais casos (31.140), seguida por Cascavel (6.333), Londrina (5.132), Maringá (4.643) e Foz do Iguaçu (4.495). Até a sexta-feira, apenas seis cidades paranaenses ainda não haviam registrado a presença do coronavírus: Boa Ventura de São Roque, Flor da Serra do Sul, São Carlos do Ivaí, Rio Bom, Nova Santa Bárbara e Godoy Moreira. As mortes alcançaram 233 municípios, mais de 58% do Paraná.

Faixa etária

A faixa etária média dos casos no Paraná é de 40,1 anos, enquanto a de óbitos é de 68,2 anos, o que indica que as complicações da doença se concentram entre as pessoas mais idosas. A Covid-19 impacta mais a população feminina (52%), mas mata mais os homens (61%). Entre os profissionais de saúde, já são 3.679 infectados desde o começo da pandemia, com prevalência de casos entre enfermeiros e técnicos de enfermagem (1.802), médicos (391), farmacêuticos (109) e dentistas e ortodontistas (97).

Já as taxas de ocupação nos leitos exclusivos são de 75% em UTIs adultas, 20% em UTIs pediátricas, 52% em enfermarias para adultos e 34% em enfermarias infantis. A maior preocupação é na macrorregião Leste, onde há 85% de ocupação de leitos de UTI adultos.

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