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Assessor parlamentar há 28 anos, Sidnei Toaldo conquistou a única cadeira do Patriota para o mandato 2021-2024
Assessor parlamentar há 28 anos, Sidnei Toaldo conquistou a única cadeira do Patriota para o mandato 2021-2024| Foto: Divulgação/Sidnei Toaldo

Embora eleito pela primeira vez vereador de Curitiba, Sidnei Toaldo (Patriota) já conhece bem os bastidores do Legislativo municipal. Assistente social, formado pela Faculdade Espírita, foi assessor parlamentar nos últimos 28 anos, desde que foi chamado para trabalhar no gabinete do então presidente da Câmara Municipal, Horácio Rodrigues.

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O ano era 1992, e Toaldo tinha 23 anos. Hoje, aos 51, acumula experiência de oito legislaturas, além de uma passagem como assessor na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), entre 1996 e 1998. Seu último cargo foi de chefe de gabinete da vereadora Maria Manfron (PP), que optou por não tentar a reeleição no pleito de 2020. “Sempre tive o sonho de um dia sair candidato a vereador”, conta.

O interesse, diz, vem da vontade de ajudar a cidade, em todas as áreas. “Como eu atuava mais no escritório da vereadora [em Santa Felicidade] do que no gabinete, já estava muito envolvido com a comunidade”, diz. Ele conta que, como funcionário dos consecutivos mandatos da família Manfron, recebeu demandas da população local nas áreas de saúde, meio ambiente, iluminação pública, educação, esporte, entre outras. “Até na parte previdenciária a gente ajudava, para evitar que as pessoas fossem enganadas.”

Para além da atuação no Legislativo, o agora vereador eleito é o atual presidente da Sociedade Operária Beneficente Iguaçu, uma agremiação sediada em Santa Felicidade que disputa o Campeonato de Futebol Amador de Curitiba. É membro atuante ainda de duas igrejas, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, do Butiatuvinha, e da Paróquia São José, de Santa Felicidade, onde participa da organização da Festa da Uva, Frango, Polenta e Vinho.

Na juventude foi jardineiro, trabalhando ao lado do pai, Bepite, e trabalhou como garçom do restaurante Cascatinha, em Santa Felicidade. Casado com Cleonice, tem uma filha de 21 anos, Camila, que é psicóloga.

Filiado ao Patriota, Toaldo não teve o apoio dos Manfron, que fizeram campanha para candidatos filiados ao PP. “Saí sozinho candidato”, diz. “Mas fui fortalecido pela minha família e amigos que me apoiaram muito.” Para sua própria surpresa, acabou sendo o mais votado do partido e, assim, conquistou a única cadeira que o Patriota terá na Câmara Municipal. Os três vereadores da sigla que disputavam a reeleição – Geovane Fernandes, presidente municipal do partido e quem convidou Toaldo a se filiar, Alex Rato e Cacá Pereira – ficaram de fora da próxima legislatura.

Sobre sua atuação na Câmara Municipal, pretende atuar na retomada econômica pós-pandemia por meio de projetos que visem a desburocratização em processos de liberação de alvarás. “Sempre digo que uma empresa com dois funcionários ou com 20 já está empregando gente e isso é muito importante para a economia”, argumenta. Outras frentes incluem o incentivo ao esporte – “quero ser o vereador de todos os clubes, tanto os amadores quanto os profissionais” – e a saúde. “Eu dizia na campanha: é fiscalizar esse orçamento de R$ 1,5 bilhão que a cidade tem para a saúde para que seja direcionado para todas as áreas, para atender tanto os usuários dos postos, das unidades e dos hospitais, mas também para que os profissionais da saúde sejam valorizados”.

Embora seu partido compusesse a coligação de Fernando Francischini (PSL) na eleição à prefeitura da cidade, Toaldo diz não se ver como oposição ao prefeito reeleito, Rafael Greca (DEM), hoje sob liderança de Professora Josete (PT). “O PT vinha fazendo, nas últimas eleições, um, no máximo dois; agora fez três vereadores. Já conversei com um deles e eu sei que eles têm uma ideologia – e eu respeito todas –, mas, na realidade, o Patriota estaria um pouco mais pendendo à direita, onde estaria o prefeito”.

Ele deve se reunir ainda nesta semana com Geovane Fernandes e com o presidente estadual do partido, Evandro Roman, para discutir o direcionamento que o mandato deverá tomar. “Quero ser vereador para atender Curitiba, porque o prefeito indo bem, posso trazer para os meus eleitores o que eles precisam.”

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