Na segunda-feira (6), o PSDB do Paraná escolheu seu novo presidente: o deputado estadual em segundo mandato, Paulo Litro, de 28 anos. A eleição partidária foi a primeira após a hecatombe que assolou o partido em 2018: além de ver seu principal líder, Beto Richa, ser preso três vezes, os tucanos reduziram sua presença na Assembleia Legislativa e não conseguiram eleger deputados federais.
A sequência de tombos ensejou movimentos revoltosos dentro do partido que clamavam por renovação. Isso envolvia não deixar o comando da legenda com nomes como Beto Richa, Ademar Traiano, Valdir Rossoni e Luiz Carlos Hauly. Ao longo do processo de escolha da nova executiva, os jovens tucanos cogitaram lançar uma chapa para disputar a presidência. O embate não foi necessário porque chegaram a uma composição com Litro na presidência e Ademar Traiano na vice.
Na presidência do PSDB, Litro terá o desafio de reposicionar a legenda que nos últimos anos se apoiou no discurso antipetista e agora perdeu essa posição para o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. A reconstrução tucana começa já nas eleições municipais de 2020, quando o partido terá que ampliar as bases sobre a qual poderá almejar cargos estaduais.
Os caminhos que levaram o PSDB a essa renovação forçada e os desafios da legenda para voltar a ser protagonista no estado são o tema do podcast Pequeno Expediente, com os jornalistas Carlos Coelho e João Frey.
O Pequeno Expediente é um podcast sobre política paranaense com atualização semanal. Feito pela equipe de reportagem da Gazeta do Povo, o programa fica disponível no site do jornal e nos principais aplicativos para Apple e Android.
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