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População
| Foto: Antônio More/Arquivo/Gazeta do Povo

Os números de estimativas populacionais divulgados em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 42% da população do Paraná vive em apenas dez municípios. Juntas, essas cidades concentram 4.768.732 dos 11.433.957 habitantes do estado.

Confira a população nas 399 cidades do Paraná

A maior cidade do estado continua sendo a capital. Curitiba, com 1.933.105 moradores, detém 16,9% da população que vive no território paranaense. Na sequência, aparecem Londrina (569.733 habitantes), Maringá (423.666), Ponta Grossa (351.736), Cascavel (328.452), São José dos Pinhais (323.340), Foz do Iguaçu (258.532), Colombo (243.726), Guarapuava (181.504) e Paranaguá (154.936).

Municípios mais populosos do Paraná em 2019

MunicípioPopulação
1Curitiba1.933.105
2Londrina569.733
3Maringá423.666
4Ponta Grossa351.736
5Cascavel328.454
6São José dos Pinhais323.340
7Foz do Iguaçu258.532
8Colombo243.726
9Guarapuava181.504
10Paranaguá154.936

Municípios menos populosos do Paraná em 2019

MunicípioPopulação
1Jardim Olinda1.331
2Nova Aliança do Ivaí1.543
3Santa Inês1.596
4Esperança Nova1.698
5Miraselva1.806
6Altamira do Paraná1.942
7Santo Antônio do Paraíso2.106
8Ariranha do Ivaí2.108
9São Manoel do Paraná2.160
10Mirador2.213

Há mais gente em 17 cidades do Paraná do que nas outras 382

Somando as populações das dez maiores cidades às de Araucária (143.843), Toledo (140.635), Apucarana (134.996), Pinhais (132.157), Campo Largo (132.002), Arapongas (123.027), Almirante Tamandaré (118.623) e Piraquara (113.036), o número de habitantes chega a 5.807.051, superando os 5.626.906 moradores das outras 382.

Entre os 17 maiores municípios do estado, o único que não apresentou crescimento em relação à estimativa de 2018 foi Foz do Iguaçu, no Oeste. Segundo o IBGE, a população da cidade diminuiu 0,112% no período de um ano.

Na outra ponta, São José dos Pinhais viu sua população aumentar 1,847% entre o ano passado e este ano. O município da região metropolitana da capital foi o 7º que mais cresceu no estado, ficando atrás de Tunas do Paraná (3,056%), Pontal do Paraná (2,433%), Mauá da Serra (1,962%), Itaipulândia (1,961%), Cafelândia (1,941%) e Fazenda Rio Grande (1,872%).

Curitiba cresceu 0,83%. A média de crescimento no estado paranaense foi de 0,749%, enquanto a população nacional subiu 0,792%, chegando a 210 milhões de habitantes.

10 menores cidades somadas não chegam a 20 mil habitantes

Os números do IBGE mostram ainda que as menores cidades do Paraná seguem uma tendência de encolher ainda mais. As populações dos dez menores municípios paranaenses, somadas, chegam a 18.503. Para fins de comparação, a cidade de Contenda, na região metropolitana, 102º maior município do Paraná, tem 18.584 moradores.

O ranking das menores cidades é dominado por municípios do Norte e Noroeste paranaense. Jardim Olinda, no Noroeste, é a menos populosa entre as 399 cidades paranaenses e a 13ª entre os 5.570 municípios brasileiros, abrigando 1.331 pessoas. Na sequência aparecem Nova Aliança do Ivaí (1.543), Santa Inês (1.596), Esperança Nova (1.698) e Miraselva (1.806), todas pertencentes a uma das duas regiões (Norte ou Noroeste do estado).

Completam a lista das dez menores as cidades de Altamira do Paraná (1.942), Santo Antônio do Paraíso (2.106), Ariranha do Ivaí (2.108), São Manoel do Paraná (2.160) e Mirador (2.213).

Dessa lista, apenas Nova Aliança do Ivaí, que cresceu 0,587%, e São Manoel do Paraná, cuja população aumentou 0,093%, não tiveram redução no número de habitantes. A maior variação negativa do estado ficou por conta de Altamira do Paraná (-12,087%).

Para que servem as estimativas populacionais

A divulgação anual de estimativas populacionais de estados e municípios é prevista em lei. Os dados são considerados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados (FPE) e Municípios (FPM). Além disso, são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

De acordo com o IBGE, as estimativas são calculadas por meio de fórmulas matemáticas que levam em consideração a projeção da população estadual, a distribuição por meio de métodos demográficos e a tendência de crescimentos dos municípios delineada pelos números captados nos últimos dois Censos (2000 e 2010). Além disso, incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas desde o último recenseamento, de 2010.

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