Com a aposta em segmentar o seu serviço, o Porto de Antonina espera crescer 70% em 2020 e movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas de seus carros-chefe: fertilizantes e farelo de soja não-transgênico (também chamado de convencional – aqueles cuja semente não foi modificada geneticamente). Os números são de Gilberto Birkhan, diretor-presidente dos Terminais Portuários Ponta do Félix (TPPF), empresa que opera a estrutura.
A aposta na soja não-transgênica, aliás, já garantiu ao terminal o quinto maior crescimento entre os 19 portos brasileiros em 2019, de acordo com números do Ministério da Infraestrutura. A alta foi de 17,3%, enquanto a média brasileira ficou na casa dos 10%. O farelo de soja puxou o crescimento, com alta de 18%.
Passaram pelo Porto de Antonina mais de 900 mil toneladas de produtos, indicam os números do ministério.
O nicho da soja não-transgênica é atraente por entrar em mercados que pagam melhor: sobretudo a Europa. Embora o cultivo também seja mais caro e exija mais cuidados, inclusive na etapa de transporte, o produto ganha em valor agregado de maneira a compensar os custos. Recentemente, o Porto de Antonia investiu em equipamentos e armazéns específicos para a soja convencional.
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