Depois de ser suspensa por decisão judicial e adiada por três vezes por condições climáticas adversas, a detonação das rochas submersas da Pedra da Palangana foi iniciada na última segunda-feira (6), no Porto de Paranaguá.
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Segundo a diretoria de engenharia e manutenção do porto, tudo ocorreu dentro do esperado, com sucesso, no primeiro dia de detonação. A operação prossegue nesta quarta-feira (8), a partir das 16 horas, a depender das condições operacionais, meteorológicas e ambientais, conforme informou a administração.
A previsão é que o procedimento completo, que inclui mobilização dos equipamentos, perfuração, desmonte e remoção das rochas, demore oito meses. Serão retirados cerca de 12% do complexo rochoso que forma a Pedra da Palangana, localizada no principal acesso ao terminal portuário, o Canal da Galheta. O porto informa que a operação é necessária para permitir ampliar a capacidade operacional, viabilizando a atracação de navios de grande porte e com grandes volumes de carga.
Esses navios têm maior calado (a medida da parte submersa da embarcação) e hoje não podem atracar devido ao tamanho das rochas. A detonação visa também questões de segurança para a navegação marítima, já que entre 2001 e 2013, aconteceram três acidentes com navios colidindo com o complexo rochoso.
A operação havia sido suspensa em junho desse ano por liminar em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, que cassou a licença ambiental. O porto recorreu e a liminar foi derrubada pelo TRF4 em agosto.
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