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Pátio da fábrica da Renault em São José dos Pinhais
Pátio da fábrica da Renault em São José dos Pinhais| Foto: Marcelo Elias/Arquivo/Gazeta do Povo

Os funcionários da fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, aceitaram na tarde desta terça-feira (11) a proposta da empresa sobre manutenção de empregos e puseram fim a uma greve que já durava 21 dias. Com a aprovação, os 747 trabalhadores dispensados em julho voltarão ao trabalho no próximo dia 20 – até lá seguem em casa, mas recebendo normalmente o salário.

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De acordo com a negociação, a Renault abrirá um programa de demissão voluntária (PDV) até o dia 20 de agosto (com pagamento de seis salários nominais e manutenção de benefícios por tempo determinado). Os trabalhadores, dentre os 747 envolvidos na demissão, que não aderirem ao PDV permanecerão em layoff, fazendo cursos de qualificação. Parte do salário neste período será pago pelo estado. A duração desse processo é de cinco meses, podendo ser prorrogado por mais cinco.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a empresa se comprometeu a tentar adiantar a vinda de um novo produto para a fábrica.

O que diz a Renault

E nota, a empresa destacou que "sempre esteve aberta ao diálogo". "As bases do acordo coletivo aprovado respondem aos desafios de adequação de estrutura e de competitividade que a empresa já vinha buscando, com soluções como o PDV, flexibilidades, além de todos os aspectos de competitividade definidos até agosto de 2024”, disse Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

A montadora indica que a o acordo prevê as seguintes opções: o PDV e o programa de layoff com prazo inicial de 5 meses.

Relembre o caso

No fim de julho, a Renault anunciou a demissão de 747 funcionários da fábrica na região metropolitana de Curitiba. De acordo com a empresa, a medida acompanhava uma restruturação mundial da companhia, que viu as vendas caírem por conta da pandemia. Na última semana, no entanto, a Justiça emitiu liminar suspendendo as demissões. Pela decisão judicial, a empresa não respeitou a necessidade de negociação com o sindicato antes de firmar as demissões.

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