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A health worker wearing a protective suit walks at the emergency area of the Doctor Alberto Antranik Eurnekian Public Hospital in Ezeiza, in the outskirts of Buenos Aires on July 1, 2020, amid the new coronavirus pandemic. (Photo by RONALDO SCHEMIDT / AFP)
Imagem ilustrativa.| Foto: Ronaldo Schemidt/AFP

Desde o início da pandemia de Covid-19, 24 médicos morreram no Paraná em decorrência da contaminação pelo novo coronavírus. Com idades entre 32 e 94 anos, eram especialistas nas mais diversas áreas – radiologia, ortopedia, cardiologia, pediatria, ginecologia, neurocirurgia, oftalmologia, otorrinolaringologia. Alguns atuavam na linha de frente no combate ao vírus que os vitimou. Saiba um pouco mais sobre quem eram esses profissionais:

Nelson Martins Schiavinatto

Nelson Schiavinatto com seu neto, Giovanni.
Nelson Schiavinatto com seu neto, Giovanni.| Arquivo pessoal

Nascido em Londrina em 1940, Nelson Martins Schiavinatto formou-se em Medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1968 e tornou-se referência em radiologia e diagnóstico por imagem no município de Cianorte, onde viveu a maior parte da vida. No dia 22 de janeiro, completou 80 anos, ainda na ativa. Em março, passou alguns dias com a família em um cruzeiro em Balneário Camboriú, Santa Catarina, de onde retornou com os primeiros sintomas de Covid-19. No dia 28 do mesmo mês, um sábado, foi internado na Santa Casa de Cianorte. Quatro dias depois foi para a UTI, onde faleceu dois dias mais tarde, uma sexta-feira, 3 de abril. “Era um homem absolutamente saudável: não fumava, não bebia, fazia atividade física, alimentou-se bem a vida toda”, conta a filha Fernanda Schiavinatto. “A doença é violenta”, lamenta.

Dr. Nelson gostava muito de ler, de pescar e de estar em contato com a natureza, razão pela qual mantinha uma propriedade rural para onde ia sempre que podia. “Era um paizão, mesmo morando longe da gente”, conta a filha, que vive em Curitiba. O filho do meio de Fernanda, Giovanni, estudante de Medicina, era o grande orgulho do avô. Sua morte causou comoção em Cianorte, onde gozava de grande prestígio. Em 2018, quando completava 50 anos de carreira, foi homenageado pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) em uma solenidade do Dia do Médico, recebendo Diploma de Mérito Ético Profissional. Deixou esposa, Neiry, com quem foi casado por 53 anos, três filhos e sete netos.

Milton Luiz Ciappina

| Arquivo pessoal

Com 72 anos de idade, Milton Luiz Ciappina continuava trabalhando quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 no Brasil. Médico concursado do município de Fazenda Rio Grande, onde atuava na saúde básica, tinha acabado de entrar em quarentena quando começaram os primeiros sintomas da doença, em abril. “Era um cara muito bem quisto”, conta o filho André Ciappina. “Ele atendia pessoas fora do horário de expediente, ajudava pessoas que não tinham condições financeiras, fazia doação de cestas básicas, mantinha um trabalho com um pessoal que tinha câncer e um projeto de combate ao fumo”, lembra. Internado no Hospital Sugisawa, em Curitiba, por mais de duas semanas, período em que foi para a UTI duas vezes, Dr. Milton morreu no dia 3 de maio, um domingo.

No mesmo dia, a prefeitura de Fazenda Rio Grande divulgou uma nota lamentando sua morte. “Dr. Milton era médico concursado no município de Fazenda Rio Grande, onde por anos atuou na Unidade de Saúde Pioneiros e por último, atuava junto ao CAPS [Centro de Atenção Psicossocial]. O prefeito Marcio [Wozniack] manifesta ainda votos de condolências à família e externa seus sentimentos também a equipe da Secretaria de Saúde por tão grande e irreparável perda”, diz o texto. “A gente tenta seguir o modelo dele de caráter”, diz André. O médico deixou esposa, Vânia, e outros cinco filhos.

Clóvis Gorski

Clóvis Gorski com o neto.
Clóvis Gorski com o neto.| Arquivo pessoal

Pertencente ao grupo de risco em razão da idade – 72 anos –, o médico cirurgião Clóvis Gorski não quis parar de trabalhar mesmo com o avanço da pandemia do novo coronavírus. Dizia que já tinha enfrentado uma epidemia de meningite. O Hospital Santa Tereza, em Guarapuava, onde atuava havia quase 40 anos, suspendeu as cirurgias eletivas, mas ele insistiu em continuar atendendo em seu consultório, onde acabou contraindo o vírus de um paciente. “Ele era o médico que não se preocupava com a parte financeira da medicina”, conta o procurador federal Carlos Eduardo Gorski, seu primogênito. Um relato enviado por Denise Mores após seu falecimento, dá a noção do que o filho quer dizer: “Certa vez encontrei o Dr. Clóvis, meu médico de uma vida inteira, no hospital, e ele me perguntou por que não fui mais ao seu consultório. Respondi que ele não atendia mais pelo meu plano de saúde. Foi quando me disse: ‘eu não atendo plano de saúde, atendo pessoas. Pode ir lá, sem se preocupar com isso’”.

“Nunca deixamos de operar alguém por não ter condições de pagar. Algumas vezes até pagamos o remédio pro cara continuar tomando pois não tinha na rede pública. Não me lembro de ter escutado ele reclamar de estar cansado porque não dormiu esta noite ou porque passou o dia trabalhando e nem almoçar conseguiu”, lembrou o médico Frederico Virmond, primo e colega de trabalho de Gorski por mais de 35 anos, em uma mensagem à família. Quando foi diagnosticado com Covid-19, no fim de maio, o cirurgião foi encaminhado ao Hospital São Vicente, referência para a doença em Guarapuava. “Ele disse que se sentia estranho, porque sua casa era o Santa Tereza”, lembra o filho. No dia 9 de junho, não resistiu à doença. No translado de seu corpo até o crematório, em Campo Largo, o veículo da funerária passou por ruas centrais de Guarapuava, incluindo a via em frente à unidade hospitalar onde o médico trabalhava. As homenagens de colegas, pacientes e amigos foram registradas em um vídeo que emocionou a cidade. Deixou esposa, a também médica Erna Sandra, dois filhos e um neto, Lucas, sua grande paixão.

Caio Martins Guedes

Caio Martins Guedes
Caio Martins Guedes| Reprodução/Facebook

Residente de ortopedia e traumatologia no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, Caio Martins Guedes, 33, estava no exercício da atividade quando foi contaminado pelo novo coronavírus, em junho. Nascido em Taguatinga, no Distrito Federal, ele trabalhava na instituição desde 2018. No dia 10 de junho, foi internado no Hospital Pilar, em Curitiba, onde ficou 12 dias, até falecer, no dia 22. “A dor é irreparável. O que nos acalenta é saber o quão querido ele foi. Ele se foi lutando pela vida do próximo. Ele era visto como um herói na família”, disse o irmão, Ivo Guedes, à RPC TV.

“Algumas pessoas passam rapidamente por nossas vidas, mas deixam um enorme legado! Doutor, descanse em paz e que Deus console toda sua família e amigos neste triste momento da despedida! Obrigado por ter passado por aqui mesmo que rapidamente e deixar conosco sua alegria, simplicidade e um pouco do seu conhecimento também!”, escreveu uma amiga em uma rede social. O CRM-PR e o Hospital Angelina Caron expressaram pesar pelo falecimento do médico.

Miguel Yoneda

Dr. Miguelito durante aula na UEL.
Dr. Miguelito durante aula na UEL.| CRM-PR

Especialista em cirurgia geral e medicina do trabalho, Dr. Miguelito, como gostava de ser chamado o médico e professor universitário Miguel Yoneda, atendia no Hospital da Vida, em Dourados, e também no município de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, onde vivia. Sua carreira, no entanto, foi construída em grande parte no Paraná, onde morou entre 1973 e 2017 e deixou uma legião de amigos, admiradores e discípulos. Durante anos, foi docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e plantonista do Hospital Universitário da instituição.

Após apresentar os primeiros sintomas de Covid-19, ele ficou internado no Hospital Universitário de Dourados. Tinha 74 anos de idade e era um dos seis médicos que estavam hospitalizados com a doença na cidade, que, na época, era o epicentro do novo coronavírus no estado. Na madrugada do dia 1º de julho, perdeu a batalha contra a Covid. “Acordei com a notícia que eu temia receber. Perdemos o doutor Miguel Yoneda. Quem o conheceu sabe exatamente o que sinto nesse momento. Médico que amava o que fazia, amava o pronto-socorro”, escreveu Alessandra Costa em uma rede social. “Descanse em paz. Grande perda para nós, excelente médico, digno de respeito, mais um guerreiro vencido pela covid-19”, comentou Caroll Marcela.

O Colegiado de Medicina da UEL publicou uma nota lamentando “profundamente” o falecimento do ex-professor. “O Dr. Miguel foi docente e plantonista do Pronto-Socorro Cirúrgico do HU/UEL durante muitos anos e foi modelo de profissional e docente para várias turmas de Medicina e de Fisioterapia desta escola. Não era nada incomum encontrá-lo dando aula aos internos e residentes do PSC em plena madrugada, cobrindo todas as superfícies possíveis com suas explicações e esboços de cirurgias às 3 h da manhã. Tanta dedicação e amor à profissão lhe rendeu inúmeras homenagens durante a carreira, inclusive tendo sido o nome da 47ª Turma de Medicina da UEL, formada em 1999”, diz trecho da nota.

Jorge Karigyo

Jorge Karigyo.
Jorge Karigyo.| CRM-PR

Jorge Karigyo, ou Dr. Jorge, como era conhecido em Maringá, estava com 62 anos, quando testou positivo para Covid-19. Foi internado no dia 29 de junho e, diabético, viu seu quadro se agravar até seguir para a UTI do Hospital Paraná no dia 7 de julho, onde não resistiu, vindo a falecer no dia seguinte. Embora fosse psiquiatra, sua paixão era atuar como clínico geral no pronto-atendimento. Estava vinculado à UPA Zona Sul e era reconhecido na cidade como um profissional humano, caridoso e carismático. “Trabalhava feito louco e não abria mão disso, apesar de termos pedido por várias vezes para ‘tirar o pé’”, conta a filha Hannah Yuri Andrade Karigyo, 2ª Tenente da seção operacional do Corpo de Bombeiros de Maringá. Após sua morte, o 5º Grupamento de Bombeiros publicou uma homenagem ao profissional. “Mesmo diante do grande perigo trazido pela pandemia, enfrentou os riscos de forma muito nobre, fazendo o que mais gostava: salvando vidas!”, diz trecho da nota.

Hannah conta que, nos anos 1990, seu pai chegou a atuar como ginecologista em uma cidade do interior do Mato Grosso, onde faltavam profissionais. “Inclusive foi ele quem fez meu parto, no atraso do médico da minha mãe”, diverte-se. Nas redes sociais, a morte do médico, natural de Assaí, gerou grande repercussão. “Salvou muitas vidas. Um médico espetacular. Com uma história de vida excepcional”, escreveu uma internauta “Muito triste, era um excelente médico, humilde, atencioso, generoso. Ele me atendeu e fez a minha cirurgia e de minha mãe. Deixou uma lacuna grande na família dele e na vida dos amigos, e na área médica de Maringá”, comentou outra pessoa. Deixou a esposa, Shirley, três filhos e netos.

Gabriele Righetti Neto

Gabriele Righetti Neto
Gabriele Righetti Neto| CRM-PR

Ultimamente atuando no Mato Grosso, Gabriele Righetti Neto iniciou sua carreira em Curitiba, onde concluiu o curso de Medicina, em 1998, pela Faculdade Evangélica. Quis o destino que fosse na capital paranaense sua despedida, aos 45 anos de idade, por complicações decorrentes de Covid-19. Ao longo de sua carreira, fez residência em São Paulo e trabalhou ainda no Mato Grosso do Sul, antes de se mudar, em 2005, para o Mato Grosso, onde atuou nas cidades de Guarantã do Norte e Juara, município de 35 mil habitantes onde vivia desde então. Em março deste ano, ele havia sido incorporado ao programa médico de atenção básica do Ministério da Saúde, segundo o CRM-PR.

O profissional estava internado na UTI do Hospital da Cruz Vermelha e faleceu no dia 16 de julho. O Hospital e Maternidade São Lucas, em Juara, emitiu nota de pesar, destacando os mais de 10 anos de atuação do profissional na instituição. “Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os mais sinceros pêsames à família. Sentimos profundamente a partida de um profissional dedicado e extremamente competente, que nos deixa lições de profissionalismo e cuidado ao próximo”. Vários colegas de trabalho e pacientes também se manifestaram nas redes sociais, lamentando a perda e destacando o seu compromisso com a profissão. Ele era irmão da também médica Giovanna Paola Righetti Alboite, que trabalha em Curitiba.

Gerson Marcio Negrissoli

Gerson Marcio Negrissoli
Gerson Marcio Negrissoli| Reprodução/Facebook

Nascido em Cruzeiro do Oeste, no Noroeste paranaense, Gerson Marcio Negrissoli formou-se em Medicina, em 1994, pela Universidade Católica de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Atuou inicialmente em Rondônia e retornou a seu estado natal em março de 1997. Chegou a ser prefeito de Alto Piquiri entre 2009 e 2012 e teria completado 52 anos nesta sexta-feira (28). Segundo a secretaria de saúde do município, Dr. Gerson apresentou os primeiros sintomas de Covid-19 no início de julho e, em seguida, testou positivo para a doença. No dia 20 daquele mês, com o agravamento do quadro, foi transportado até o Hospital Cemil, em Umuarama, mas não resistiu, deixando esposa e um filho.

A prefeitura municipal de Alto Piquiri decretou luto oficial. O prefeito, Luis Carlos Borges Cardoso, expressou suas condolências em suas redes sociais. A prefeitura de Guaíra, município vizinho onde Dr. Gerson também trabalhava, publicou nota manifestando pesar pela morte. “O município, em nome de todos os servidores municipais, lamenta o falecimento e presta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos pela inestimável perda”. Uma ex-colega comentou sobre a memória que tem do médico em uma rede social. “Trabalhei com ele na saúde. Só tenho lembranças boas, do médico e pessoa extraordinária que foi. Meu coração está em luto. Que Deus possa confortar toda família e lhe dê o descanso eterno”, escreveu.

Lucas Pires Augusto

Lucas Pires Augusto com a família
Lucas Pires Augusto com a família| Arquivo pessoal

Com apenas 32 anos, Lucas Pires Augusto foi o mais jovem dos médicos que atuavam no Paraná a falecer com o novo coronavírus. Formado pela UFPR, especialista em neurocirurgia, ele atuava na região de Ivaiporã. Já com o diagnóstico de Covid-19, pouco antes de ir para a UTI do Hospital Maringá, no dia 27 de julho, ele postou uma mensagem que comoveu o país. “Estou indo neste momento para a UTI, devido a um agravamento do caso de Covid-19. Ficarei incomunicável, mas desde já agradeço aos amigos pelas orações. Peguei essa doença fazendo o que amo, cuidando dos meus pacientes com amor e dedicação. Faria tudo outra vez. Sei que meu Deus é soberano sobre todas as coisas, seus caminhos e propósitos são sempre justos e perfeitos e que no fim todas as coisas contribuem justamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Rm 8:29. Amém.”

O médico era pai de duas crianças, Benjamin e Isabella. “Ele era brilhante, cheio de vida e de sonhos, apaixonado pela esposa e pelos filhos”, conta sua única irmã, Gabriela Augusto Pinto. “Estava super feliz com a menininha que nasceu há 2 meses”. Nascido no Rio de Janeiro, cresceu em Cataguases, Minas Gerais, e escolheu a UFPR para estudar Medicina. Em 2013 mudou-se para Ribeirão Preto, São Paulo, onde fez residência em neurocirurgia na Universidade de São Paulo (USP). Participou de uma delicada cirurgia, em 2018, que separou as gêmeas siamesas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que nasceram unidas pela cabeça. Foi infectado com o novo coronavírus no atendimento a um paciente que testou positivo dias depois de uma consulta. “Cada dia que passa é mais difícil pra mim acreditar que ele se foi”, diz Gabriela.

Vicente Lúcio Viana Lopes

Vicente Lúcio Viana Lopes
Vicente Lúcio Viana Lopes| Arquivo pessoal

Natural de Rio Negro, onde nasceu em 11 de abril de 1941, o pediatra Vicente Lúcio Viana Lopes continuava na ativa até o início do ano. “Era um médico que não existe mais hoje em dia, que atendia os pacientes de madrugada na própria casa”, conta o dentista Luiz Vicente de Moura Lopes, um dos três filhos. “Depois de sua morte, recebemos inúmeras mensagens que falavam sobre a forma que ele atendia, a tranquilidade que ele passava para as milhares de famílias que atendeu.” Com o início da pandemia do novo coronavírus, Dr. Vicente interrompeu os atendimentos, mas estava ansioso para voltar a trabalhar, segundo Luiz. “Ele amava o que fazia”.

Formado em Medicina pela UFPR em 1964, fez estágio no berçário do Hospital de Clínicas (HC) e no Centro de Pesquisas Imunológicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi voluntário na disciplina de Clínica Pediátrica e Higiene Infantil do Setor de Saúde da UFPR, de 1966 a 1971, tornando-se em seguida auxiliar da disciplina de Higiene, Medicina Preventiva e do Trabalho, e passando, em 1977, a professor assistente na disciplina de Saúde Comunitária, cargo que exerceu até 1996. Em 2014, por ocasião de seus 50 anos de atividade, foi homenageado pelo CRM-PR com o Diploma de Mérito Ético-Profissional, por seu histórico exemplar. “Era um ser humano fantástico, por seu carinho, sua bondade com as crianças e suas famílias”, lembra Luiz.

Marcos Sereja

Marcos Sereja, cardiologista de 34 anos, trabalhava em Guaratuba, litoral paranaense, mas ficou internado no Hospital do Rocio de Campo Largo por três semanas em tratamento. Ele morreu no dia 2 de setembro.

Natural de Paranavaí, noroeste paranaense, Sereja trabalhava havia quatro anos em Guaratuba, no Samu, e deixa esposa. Muitos pacientes e colegas de trabalho prestaram homenagem ao jovem médico nas redes sociais. “Hoje o dia amanheceu mais triste com a sua partida. Você cumpriu sua missão aqui na Terra e foi com muito amor. Eu gostava muito de trabalhar com o senhor. Que Deus te receba em um bom lugar. Até um dia, meu amigo. Hoje estou muito triste”, disse uma colega de trabalho nas redes sociais. “Triste notícia, vá em paz, Dr. Marcos Sereja. Mais um guerreiro da linha de frente que perde a batalha para esse maldito vírus”, diz outro post.

Celso Ariello

Dr. Celso Ariello
Dr. Celso Ariello| Reprodução/Facebook

Especialista em ginecologia e obstetrícia, Celso Ariello faleceu na manhã de 22 de setembro no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. De acordo com o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), ele tinha 64 anos e era casado com a também médica Marilis da Costa Ariello. Formado em 1980, atuou sempre em Curitiba, ultimamente atendendo em um consultório no bairro Batel. A despedida, restrita a familiares, ocorreu na manhã do dia seguinte no Crematório Vaticano, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana.

Sua partida gerou comoção nas redes sociais, onde pacientes lembraram de seu lado humano no atendimento profissional. “Dr. Celso é e sempre será lembrado por mim como um ser humano especial, médico atencioso, fez o parto do meu bebê, me aconselhou e acompanhou com muita dedicação toda a gestação” foi um dos comentários. A Maternidade Nossa Senhora de Fátima, onde o obstetra trabalhou por mais de 10 anos, emitiu uma nota de pesar. “É com uma tristeza infinita no coração que nos despedimos de um grande amigo, o médico ginecologista obstetra Dr. Celso Ariello, que com ética e responsabilidade construiu uma carreira de referência para as novas gerações”, diz o texto. “Ficam as recordações de um profissional que ensinou muito a todos nós.”

Marissol Bassil

Dra. Marissol Bassil
Dra. Marissol Bassil| Rafael Hasse/Hospital Pequeno Príncipe

Natural de Curitiba, a pediatra Marissol Bassil formou-se médica em 1989 pela Faculdade Evangélica do Paraná. Durante mais de 25 anos trabalhou no Hospital Pequeno Príncipe, onde começou como plantonista e chegou a supervisora do setor de emergência para o SUS. Segundo a instituição, ela estava afastada das atividades desde o início da pandemia por fazer parte do grupo de risco. Morreu na madrugada do dia 23 de setembro em decorrência da Covid-19. “Foi uma médica participativa nas atividades do Pequeno Príncipe, sempre atenciosa no atendimento da criança, carismática e muito querida pelos colegas. Vestia a camisa da instituição em todos os projetos em que atuou, um verdadeiro exemplo de pediatra”, declarou o vice-diretor técnico do hospital, Victor Horácio de Souza Costa Júnior.

Dra. Marissol atuava ainda na cidade de Campo Largo, na região metropolitana, onde foi diretora-geral do Hospital Infantil Waldemar Monastier e ultimamente atuava como responsável pela pediatria no Hospital do Rocio. Ambas as instituições também emitiram nota de pesar, assim como a Sociedade Paranaense de Pediatria e o CRM-PR.

Olavo Mazão

Dr. Olavo Mazão
Dr. Olavo Mazão| Reprodução/CRM-PR

Um dos médicos pioneiros de Cambé, com atuação também em Londrina, no Norte do Paraná, Olavo Mazão estava com 94 anos de idade, quando faleceu, no dia 14 de setembro, vítima da Covid-19. Nascido em 27 de fevereiro de 1926, em Araguari, Minas Gerais, formou-se pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1953, iniciando sua carreira em Cambé, onde fundou e foi diretor do Hospital São Lucas. Fez parte ainda dos primeiros grupos de médicos da Santa Casa de Londrina.

Inscrito no CRM-PR em 1958, foi homenageado em 2003, na solenidade do Dia do Médico, com o Diploma de Mérito Ético-Profissional pelo Jubileu de Ouro e pelo histórico exemplar. Ultimamente atuando como pecuarista, era associado da Sociedade Rural do Paraná desde 1977 e estava à frente da Fazenda M5, em Juara, no Mato Grosso. Lá desenvolveu um trabalho de seleção genética de gado nelore, o que rendeu a ele diversos prêmios. A representação regional do CRM, além da Associação Médica de Londrina e a Sociedade Rural do Paraná manifestaram pesar por sua morte. Deixou esposa, três filhos e seis netos.

Janino Hablich

Dr. Janino Hablich
Dr. Janino Hablich| Reprodução/CRM-PR

Ex-vereador e ex-secretário municipal de saúde de Dois Vizinhos, no Sudoeste paranaense, o oftalmologista Janino Mattos Hablich morreu, aos 73 anos de idade, no dia 22 de setembro, no hospital geral da Unimed de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, onde havia sido internado por complicações decorrentes da Covid-19. Nascido em 13 de novembro de 1947 em Meleiro, então distrito do município de Turvo, em Santa Catarina, Dr. Janino estabeleceu-se em 1958 em Dois Vizinhos. Graduou-se em medicina na Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, retornando ao município paranaense para exercer a atividade.

Empresário, foi proprietário do Hospital de Olhos da cidade e um dos fundadores da Unimed de Francisco Beltrão. Ultimamente dedicava-se à agricultura e à pecuária, como um dos sócios da fazenda Ana Júlia. Em novembro de 2019 foi homenageado com o título de cidadão honorário de Dois Vizinhos. Após sua morte, a Casa legislativa da cidade decretou luto oficial de três dias. Deixou esposa, Solange de Azevedo Hablich, além de cinco filhos e netos.

Tsutomu Higashi

Dr. Tsutomu Higashi
Dr. Tsutomu Higashi| Reprodução/YouTube/Clínica Higashi

Ex-professor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Tsutomu Higashi iria completar 77 anos de idade no dia 10 de outubro. Infectado pelo novo coronavírus, acabou falecendo no dia 24 de novembro, após ficar internado em UTI hospitalar. Filho de imigrantes japoneses, formou-se em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1968. Após a conclusão do curso, seguiu para São Paulo para fazer residência em patologia clínica no Hospital do Servidor Público. Em 1971, após concluir a formação, foi convidado a lecionar a disciplina de sua especialidade na UEL.

Em Londrina, fundou a Clínica Higashi, onde atuava até seu passamento. No início dos anos 1990, foi convidado a trabalhar e estudar no Japão, no hospital da cidade de Amagasaki, província de Hyogo. De volta ao Brasil, implementou nova dinâmica em sua clínica, onde no início dos anos 2000 passou a trabalhar com os filhos Rafael e Leonardo, também médicos. Dr. Tsutomu foi ainda médico voluntário da Cruz Vermelha, editor do jornal Ecologia Médica, presidente-fundador da ONG Manancial d’Ouro, que tem a finalidade de prevenir a população ameaçada por agentes contaminantes, e palestrante-colaborador do Sebrae para incentivo à implantação da agricultura orgânica nos municípios. Era ainda era autor de inúmeros trabalhos científicos.

Cleusa Ema Quilici Belczak

Dr. Cleusa Ema Quilici Belczak
Dr. Cleusa Ema Quilici Belczak| Reprodução/Facebook

Com 69 anos de idade e 45 de profissão, Cleusa Ema Quilici Belczak era especialista em cirurgia vascular e endovascular. Formou-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, em 1974 e fez doutorado em cirurgia geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Atuava como diretora clínica do Centro Vascular João Belczak, fundado por seu primeiro marido, falecido, em Maringá, no Noroeste do Paraná. Era ainda docente do curso de pós-graduação em reabilitação linfovenosa da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, diretora científica da Sociedade Brasileira de Flebologia e Linfologia e docente da Escola de Flebologia e Linfologia da Associação Médica Argentina, de Buenos Aires.

Com grande prestigio da região Noroeste, sua morte causou comoção, que ficou expressa em diversas manifestações de pesar e solidariedade em redes sociais. Após ser internada com Covid-19 em Maringá, sua família chegou a planejar uma transferência para São Paulo, mas o quadro se agravou, ela foi entubada acabou falecendo na UTI. Deixa viúvo o pneumologista Valdemar de Lima, e dois filhos, ambos também médicos.

Aldo Rosevics

Dr. Aldo Rosevics
Dr. Aldo Rosevics| Reprodução/CRM-PR

Especialista em clínica médica e medicina do trabalho, Aldo Rosevics, 64 anos, formou-se em medicina na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Norte do Paraná, e atendia ultimamente como clínico geral em um consultório no bairro São Francisco, em Curitiba. Nascido em 15 de janeiro de 1956 e registrado profissionalmente desde 1981, foi conselheiro da Associação Nacional de Medicina do Trabalho e pertencia a uma família de médicos que está em sua terceira geração.

Era filho do médico sanitarista Adolfo Rosevicz, que atuou em Guarapuava e Paranaguá e chegou a se secretário de Saúde Pública e Bem-Estar Social nos anos 1970. Sua irmã, Elany Rosevics é médica neurocirurgiã, responsável pelo serviço de eletroencelografia no Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo. Já sua filha Daniele Rosevics de Oliveira atua como ginecologista e obstetra há cerca de 10 anos. Dr. Aldo estava em tratamento oncológico no Hospital Sugisawa, em Curitiba, quando teve seu quadro agravado em decorrência da Covid-19, segundo o CRM-PR, vindo a falecer no dia 31 de outubro.

Carlos Alberto Goedert

Dr. Carlos Alberto Goedert
Dr. Carlos Alberto Goedert| Reprodução/Facebook

Natural de São Bento do Sul, Santa Catarina, o médico radiologista Carlos Alberto Goedert cresceu em Curitiba, onde estudou no Colégio Medianeira e estudou fisioterapia e medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Atleticano, tinha 59 anos de idade e 22 de profissão e atuava como radiologista na clínica de diagnósticos por imagem Cetac, quando foi vitimado pela Covid-19. Era casado com Lana Rita Carretero Ramalho e irmão do também médico radiologista Augusto Venicio Goedert, de quem era sócio da empresa Goedert Serviços de Radiologia.

Infectado com o novo coronavírus, foi internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, na capital paranaense, onde morreu na noite de um domingo, 1º de novembro. O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), do qual era membro titular, emitiu nota de pesar, expressando solidariedade e condolências aos familiares e amigos.

Jonathan Pliacekos

Dr. Jonathan Pliacekos
Dr. Jonathan Pliacekos| Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu

Natural de Erebango, no Rio Grande do Sul, onde nasceu em abril de 1946, Jonathan Pliacekos formou-se médico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1969. Em 1972 mudou-se para Altônia, onde viveu por 21 anos. Lá fundou um hospital e foi prefeito entre 1989 e 1992. Foi ainda fundador da associação comercial da cidade e presidente da Associação dos Hospitais do Noroeste do Paraná. Em 1993 mudou-se para Foz do Iguaçu, onde atuou como médico na rede pública nos últimos 27 anos. Em outubro de 2019 foi homenageado pelo CRM-PR por seus 50 anos de carreira.

Em março de 2020, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu aprovou decreto legislativo concedendo título de cidadão honorário ao profissional. Em meio à pandemia do novo coronavírus e, posteriormente com a vedação à entrega da honraria em período eleitoral, a homenagem ficou agendada para o mês de dezembro. Enquanto isso, Dr. Jonathan passou a atender seus pacientes de casa, por meio da telemedicina. Ainda assim, acabou contraiu a Covid-19. Foi internado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, mas, com o agravamento do quadro, não resistiu e faleceu no dia 1º de novembro. Deixou a esposa Claudineia Pliacekos e quatro filhos, que acabaram responsáveis por receber a congratulação da Câmara Municipal ao médico no dia 2 de dezembro.

George Karam

Dr. George Karam
Dr. George Karam| Reprodução/Facebook

Natural da capital paulista, George Karam era pediatra, formado pela Universidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, mas concentrou toda sua carreira profissional em Guarapuava. No município da região Central paranaense, atuava no Hospital Santa Tereza, mantido pelo Instituto Virmond, onde foi colega de Clóvis Gorski, primeiro médico de Guarapuava vitimado pela Covid-19, em junho. “É com pesar e com muita dor no coração, que nós do Instituto Virmond recebemos e compartilhamos a notícia do falecimento do Dr. George Karam. Palavras não expressam tamanha tristeza. Foi nosso amigo, parceiro, jamais mediu esforços para cumprir com seu trabalho, diuturnamente”, manifestou a instituição.

Infectado pelo novo coronavírus foi hospitalizado em Guapuava, mas acabou transferido para a UTI de um hospital de Florianópolis, em Santa Catarina, para ficar sob cuidados de um casal de médicos familiares de sua esposa, Rosane Jaeger Karam. Com o agravamento do quadro, no entanto, não resistiu à doença e veio a óbito no dia 2 de dezembro. Dois dias antes, havia completado 59 anos de idade. A Câmara Municipal de Guarapuava divulgou nota de pesar, exaltando que o pediatra “sempre dedicou a sua vida para salvar outras vidas”.

Marco Aurélio Lopes Gamborgi

Dr. Marco Aurélio Lopes Gamborgi
Dr. Marco Aurélio Lopes Gamborgi| André Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo

Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Regional Paraná, na gestão 2014-2015, além de voluntário e presidente do conselho multidisciplinar da ONG Operação Sorriso do Brasil, Marco Aurélio Lopes Gamborgi estava com 57 anos quando perdeu a luta contra a Covid-19, no dia 4 de dezembro, após ficar internado no Hospital Ônix, em Curitiba. Deixou esposa, Lorena Oliveira Pinto Gamborgi, e três filhos.

Natural de Lages, em Santa Catarina, formou-se médico em 1989 pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Era reconhecido por seu trabalho na área de fissuras lábio palatais, tendo realizado aproximadamente 10 mil cirurgias. “Sou fissurado pelos fissurados”, dizia. Desde 1992 era cirurgião plástico do Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Lábio Palatal (Caif), que ajudou a fundar no Hospital do Trabalhador. Atuava também no Hospital Infantil Pequeno Príncipe e no Centrinho Prefeito Luiz Gomes, em Joinville, Santa Catarina.

Ex-presidente do CRM-PR e também ex-presidente da Sociedade de Pediatria, Wilmar Mendonça Guimarães acompanhou parte de sua carreira profissional e suas ações de voluntariado. “Todos estamos consternados com a morte do Dr. Marco Aurélio. Fez tanta diferença na vida de tantas pessoas, trouxe sorrisos para pessoas tristes, embelezou as faces e o espírito das crianças. Acalentou os corações de quem sofria com deformidade, restituindo-lhes a felicidade. Temos orgulho de ser um de seus colegas de profissão, pela proficiência que dedicou no exercício dela”, declarou.

Paulo Eduardo Carneiro da Silva

Dr. Paulo Eduardo Carneiro da Silva
Dr. Paulo Eduardo Carneiro da Silva| Reprodução/LinkedIn

Atuando na linha de frente do combate à pandemia, o neurocirurgião Paulo Eduardo Carneiro da Silva tinha 59 anos de vida e 33 de atividade profissional quando faleceu, na noite de 9 de dezembro, vitimado pela Covid-19. Ele havia sido internado alguns dias antes no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, onde era chefe do departamento de neurocirurgia. “Venceu o mundo e está nos braços de Jesus! Meu eterno amor! Uma estrela no céu! Um exemplo na terra!”, escreveu a esposa, Roselia Furman Carneiro da Silva, com quem o médico tinha uma filha.

Amigo do neurocirurgião, o secretário de Estado de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, classificou o falecimento como “uma perda irreparável”. “Cristão dedicado, pai amoroso, amigo leal, profissional competente, homem de coração muito generoso; o Dr. Paulo deixa um legado de ética e humanismo nesta heroica profissão”, declarou. Em uma nota oficial, o diretor geral do Evangélico Mackenzie, Rogerio Kampa, se solidarizou com os familiares e destacou a fé do profissional. “O Paulo era um homem de fé em Cristo Jesus. Portanto, temos a certeza que, neste momento, já está acolhido pelos braços do nosso Senhor. Aos colegas que conviveram com o Dr. Paulo, nossa solidariedade, às equipes que o atenderam nossa gratidão, e que o seu exemplo persista como símbolo de fé e esperança para todos nós.”

Cleusa Fátima de Oliveira Bacila Sade

Dra. Cleusa Fátima de Oliveira Bacila Sade
Dra. Cleusa Fátima de Oliveira Bacila Sade| Reprodução/Facebook

Supervisora do pronto atendimento pediátrico do centro clínico da operadora Nossa Saúde, em São José dos Pinhais, Cleusa Fátima Bacila Sade teve sua vida interrompida pela Covid-19 no dia 11 de dezembro, após ficar dias internada no Hospital do Trabalhador, em Curitiba. Aos 64 anos de idade com 40 de formação médica, a pediatra foi a 24ª profissional médica do Paraná a morrer vítima da doença.

Em uma rede social, o Nossa Saúde divulgou nota de pesar por seu falecimento. “Hoje, lamentamos profundamente a perda desse sorriso lindo que iluminava as manhãs do Centro Hospitalar Nossa Saúde, em São José dos Pinhais. Todos nós, colegas e amigos, estamos ainda reflexivos e muito emocionados, principalmente porque a Dra. Cleusa atuava brilhantemente na linha de frente dessa batalha exaustiva contra a Covid-19, e acabou sendo mais uma vítima do novo coronavírus. Em luto, estendemos essa singela homenagem aos filhos e a toda a família dessa profissional que tinha como missão zelar por nossas crianças.”

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