O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) disse nesta segunda-feira (6) em entrevista à Gazeta do Povo que espera encaminhar para a Assembleia Legislativa do Paraná ainda no primeiro semestre um projeto de redução no número de autarquias do estado. A iniciativa é considerada a segunda etapa de sua reforma administrativa, que começou com a redução de 20 para 15 na quantidade de secretarias, além do corte de oito cargos de secretários especiais.
Em declarações recentes, o governador já indicou que pretende fundir o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), iniciativa que é alvo de preocupação por parte de setores ligados à pesquisa agropecuária.
Outro rearranjo dado como certo é a fusão do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do Instituto das Águas do Paraná e do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG) sob o nome de Instituto de Água e Terra (IAT), que, na prática, já está em funcionamento.
Nesta manhã, o governador disse apenas que estão em estudo fusões e extinções, a exemplo do que foi feito com as secretarias estaduais. “Há autarquias que foram criadas nas décadas de 1960 e 1970, em um momento em que eram necessárias, mas que hoje não se justificam”, declarou Ratinho Junior.
O Paraná tem hoje 28 autarquias, entre elas a Agência Reguladora de Serviços Públicos de Infra-Estrutura do Paraná (Agepar), o Centro Cultural Teatro Guaíra, o Departamento de Trânsito (Detran), a Junta Comercial do Paraná, a Rádio e Televisão Educativa do Paraná (RTVE) e as universidades estaduais.
Segundo o governador, a estimativa é de que as três etapas da reforma administrativa – a última prevê a redução da estrutura física do estado – gerará uma economia em torno de R$ 30 milhões por ano.
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