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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná.
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná.| Foto: Henry Milleo/Arquivo Gazeta do Povo

A partir da mudança na composição da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), processos de operações policiais de grande repercussão foram para as mãos de novos relatores. A Câmara tem entre as principais atribuições julgar processos criminais envolvendo políticos e agentes públicos. Os relatores são magistrados encarregados de analisar os processos com mais profundidade para apresentar um voto embasado, que pode ser acatado ou não pelos demais julgadores do quórum.

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Foram incorporados ao quadro de cinco titulares dois novos desembargadores: Mário Helton Jorge e Priscilla Placha Sá. O primeiro entrou na vaga deixada pelo desembargador José Carlos Dalaqua, que pediu para trocar de câmara. E a segunda assumiu o lugar desembargador Francisco Pinto Rabello Filho, que faleceu no final de junho, em decorrência da Covid-19.

As ações criminais dos Diários Secretos, sobre desvios na Assembleia Legislativa, ficaram, por distribuição (sorteio) para o desembargador Laertes Gomes. O revisor será Mario Helton Jorge e o desembargador José Maurício Pinto de Almeida, que já foi relator dos processos, será o vogal. Laertes Gomes também é o relator da operação Rádio Patrulha, sobre investigações de compras superfaturadas de equipamentos para estradas rurais na gestão Beto Richa.

Já as operações Quadro Negro e Publicano vão ficar com a desembargadora Priscilla Placha Sá, que herdou os processos de Rabello Filho. A primeira, a respeito de dinheiro desviado de obras em escolas, está em discussão de competência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, enquanto isso, com a tramitação paralisada no Paraná. Já a segunda operação apura responsabilidades em um esquema revelado de trocas de favores por meio de auditores da Receita Estadual.

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