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O governador Ratinho Junior participou de reunião com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e com a bancada federal, para discutir o novo modelo de pedágio no Paraná.
O governador Ratinho Junior participou de reunião com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e com a bancada federal, para discutir o novo modelo de pedágio no Paraná.| Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN

Os valores da tarifa de pedágio a serem praticados no Paraná a partir de 2021 foi o principal assunto de uma reunião entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e a bancada parlamentar que representa o estado em Brasília. O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex de Oliveira, também participaram do encontro virtual, que durou duas horas na tarde desta quinta-feira (30).

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Deputados federais e senadores insistiram que o preço deve ser, no mínimo, a metade do que é pago atualmente. Mas não conseguiram arrancar do ministro a promessa de que o pedido será acatado. Tarcísio Freitas disse que, em alguns dos oito lotes previstos, talvez seja possível chegar a tarifas 50% menores. Mas ele afirmou que o foco do ministério é garantir também as obras necessárias, o que só seria possível com um preço adequado.

O ministro convidou os parlamentares a olhar mais para o contrato e menos para o leilão, para que seja possível atrair investidores e atender o interesse público, garantindo investimentos robustos. E defendeu, mais uma vez, o modelo de licitação híbrido, com a possibilidade de desconto máximo na tarifa fixado em um percentual a ser definido e, ao chegar nesse patamar, a definição das vencedoras seria por maior outorga (ou seja, quem aceitar depositar o maior valor para o governo federal).

Segundo o secretário de infraestrutura, Sandro Alex, os parlamentares também pediram a inclusão de mais trechos de rodovias (atualmente, o mapa proposto tem 3,8 mil quilômetros) e também mais obras. Sobre a licitação, ele contou que o ministro falou sobre leilões recentes, em outros estados, que foram inicialmente comemorados, por causa do alto desconto, mas se mostravam inviáveis na execução dos contratos.

O modelo a ser adotado em rodovias federais e estaduais que cortam o Paraná está sendo estudado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal da União, em parceria com a IFC, braço do Banco Mundial para projetos. O material será avaliado pelo ministério e pela Agência de Transportes Terrestres (ANTT) e, depois, o assunto continuará sendo debatido com vários setores da sociedade e, no final de setembro e início de outubro, estão previstas audiências públicas, em formato virtual.

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