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Estiagem nas regiões Sul e Sudeste do país tem reduzido a vazão do rio Paraná. Em Foz do Iguaçu divisa com o Paraguai a baixa do rio é a mais severa desde 2001.
Estiagem nas regiões Sul e Sudeste do país tem reduzido a vazão do rio Paraná. Em Foz do Iguaçu divisa com o Paraguai a baixa do rio é a mais severa desde 2001.| Foto: Christian Rizzi / Fotoarena / Folhapress

A estiagem que atinge a região de Curitiba não se restringe apenas às imediações da capital paranaense. Todo o Paraná, bem como partes das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm registrado índices baixíssimos de chuva. O leito do Rio Paraná foi extremamente impactado por esse período de seca. A Usina Hidrelétrica de Itaipu afirmou que o nível da barragem acima está cerca de 42% do normal.

As imagens são impressionantes. Neste final de semana, por exemplo, pessoas foram flagradas atravessando à pé da margem brasileira até a ilha que existe próximo à Ponte da Amizade, de tão baixo que está o nível do Rio. A foto que abre essa matéria mostra até a carcaça de uma kombi sumida há tempos.

A geração de energia elétrica está prejudicada, mas não causa problemas no fornecimento. Como menos água é usada para acionar as turbinas, menos energia é gerada. Na semana passada eram “produzidos” 6 mil megawatts em média. Normalmente a geração é de 12 mil megawatts.

Ao longo de todo o curso do Rio o nível está baixíssimo, inclusive nas divisas com o Paraguai e Argentina.

Na semana passada as Cataratas do Iguaçu também apresentaram um vazão baixíssima. Segundo a RPC, eram 259 mil litros de água por segundo, o que representa 17,2% de uma vazão normal, de 1,5 milhão de litros.

Baixo volume de água mudou por completo paisagem das cataratas
Baixo volume de água mudou por completo paisagem das cataratas| Cassiano Rolim / RPC
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