Dois funcionários do Hospital Zona Sul de Londrina, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), morreram de Covid-19 neste mês após assinarem termos em que se recusaram a tomar vacina contra a doença. Segundo o diretor geral do hospital, Geraldo Junior Guilherme, eles faziam parte de um grupo de 31 profissionais da unidade que formalizaram a recusa.
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Os dois servidores que morreram são um homem de 34 anos, que trabalhava como escriturário em uma área de internação da instituição não voltada para a Covid-19, e uma mulher de 54 anos que atuava no setor de pediatria e numa enfermaria, também não direcionada a atendimentos da doença.
De acordo com Guilherme, os dois haviam voltado atrás na decisão de recusar a vacina. O servidor chegou a tomar a primeira dose, mas foi infectado antes de receber a segunda. “Já a funcionária tinha validado o cadastro para tomar a primeira dose, faltava apenas agendar. Infelizmente, contraiu a doença e morreu antes”, relatou o diretor.
Guilherme lembrou que ninguém, nem mesmo profissionais da área de saúde, é obrigado a tomar a vacina, mas, quando os 31 servidores assinaram o termo de recusa, o hospital iniciou uma campanha de convencimento para que aceitassem a imunização.
“De 31, o número caiu para 23. Depois que esses dois servidores foram internados, mais aceitaram ser vacinados, porque perceberam a agressividade das novas cepas, a demanda no próprio hospital, e o contingente dos que se recusavam caiu para 10 funcionários. Esta semana, mais quatro aceitaram. Então, restam seis [que não aceitaram se vacinar]”, afirmou.
Fábio Garani, médico da Vigilância Epidemiológica da 17ª Regional de Saúde de Londrina, destacou a importância da vacinação contra a Covid-19. “Sou geriatra. Hoje, as pessoas vivem mais, entre outros motivos, por causa das vacinas. O número de pessoas que está recusando (a vacina contra a Covid-19) é pequeno, porque a maioria está vendo que é uma boa vacina, que funciona. Mas, infelizmente, muitas fake news foram espalhadas sobre o assunto”, lamentou.
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