Fraudes em contratações e execuções de obras em rodovias no Paraná e mais seis estados são alvos de investigação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (10). A Operação Rolo Compressor tem apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Todos os mandados de prisão e busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal de Curitiba. No Paraná, os mandados estão sendo cumpridos em Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá.
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A investigação começou em 2015 e apura superfaturamento e sobrepreço das obras. São investigados servidores públicos federais do escritório paranaense do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), além de empreiteiras e empresas responsáveis pela supervisão das obras.
De acordo com a PF, o desvio de recursos públicos funcionava há mais de uma década, configurando atos de corrupção e lavagem de dinheiro. Em apenas um dos contratos, de R$ 700 milhões, auditoria da CGU constatou desvio de R$ 60 milhões.
Cinco servidores do DNIT do Paraná foram afastados cautelarmente dos cargos e tiveram seus bens bloqueados pela Justiça. Um dos investigados foi preso em Brasília - a PF não confirma se foi um servidor do DNIT ou algum representante das empresas envolvidas no caso.
No total, 125 policiais federais participam da operação em 26 endereços. Além do Paraná, a investigação também ocorre no Mato Grosso, Santa Catarina, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.
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