A decisão de fazer testes para o novo coronavírus apenas em quadros graves, com comorbidades, em profissionais de saúde ou em pessoas que estiveram em locais com maior incidência da doença, evitou a sobrecarga na estrutura de realização dos exames, assim como a falta de reagentes – mas também não permitiu a identificação completa dos casos, o que gera a subnotificação. O fato é que o Paraná não tem uma grande fila de espera por resultados de testagem, como está acontecendo em São Paulo, ainda sem confirmação para 30 mil amostras enviadas, algumas há mais de 10 dias.
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A maior parte dos exames no Paraná está concentrada no Laboratório Central (Lacen). Cerca de 7,5 mil testes já foram realizados, sendo que 411 ainda aguardam resultado. De cada 10 amostras, 9 estavam negativas para o novo coronavírus. Além de outros laboratórios públicos e privados, também as universidades estaduais se dispuseram a auxiliar no processo de confirmação ou não dos casos, permitindo assim uma descentralização maior do sistema.
A secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, avalia que a testagem está sendo realizada num ritmo satisfatório. Ela comenta que, em algumas situações, quando há urgência, há o pedido de prioridade e o resultado sai no mesmo dia. Em média, levam 48 horas. Chegou a ser registrado um período de represamento, no início do mês, quando poucos laboratórios estavam credenciados, mas a situação foi rapidamente resolvida. A secretária afirma também que são feitas coletas para averiguar todos os óbitos com algum tipo de registro de problema respiratório.
Curitiba também já recebeu um lote de testes rápidos, mas esse tipo tem sido evitado, uma vez que há muitos relatos de falsos negativos, em função do tempo em que o vírus está no corpo. Por isso, para quem teve contato direto com uma pessoa sabidamente doente, a indicação é o isolamento em casa, mesmo que sem sintomas e sem realizar o teste, para não correr o risco de transmitir o vírus no período de 14 dias de incubação.
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