O homem que abusou de três mulheres durante um assalto a farmácia em Curitiba, no dia 26 de maio, saiu do sistema prisional fechado no final de março e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica – dispositivo que ele rompeu menos de um mês depois de instalado. O assaltante, que foi novamente preso, faz parte da estatística que mostra que a cada cinco aparelhos colocados em presidiários com benefício de liberdade vigiada, um tira o monitoramento.
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De acordo com dados repassados à Gazeta do Povo pelo Tribunal de Justiça, a soma dos meses de março e abril aponta para 5 mil equipamentos instalados em pessoas no Paraná. No mesmo recorte de tempo, a quantidade de violações foi de 1.177. Tanto o número de novas tornozeleiras eletrônicas quanto o de rompimentos segue o mesmo padrão dos meses anteriores, considerando o período entre setembro e fevereiro.
Atualmente, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR) monitora cerca de 10 mil aparelhos. As irregularidades mais comuns praticadas pelos presos são o descarregamento da bateria (mantê-la carregada faz parte das responsabilidades assumidas), com cerca de 9 mil situações por mês, e a saída do perímetro permitido, que chegam a 72 mil momentos por mês em que os presos extrapolam e circulam por áreas para além do que foi autorizado.
Quando as regras deixam de ser seguidas, um alerta é emitido na central de monitoração do Depen-PR, que entra em contato com telefone com o preso. Quando o problema não é resolvido ou não há resposta, as autoridades policiais são comunicadas sobre a necessidade de capturar a pessoa e devolvê-la ao regime fechado.
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