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Avião da TAM no Afonso Pena
| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Paraná tem poucas chances de sucesso no pedido para interrupção de voos vindos de estados com mais alto nível de infecção por coronavírus. De acordo com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), somente o governo federal pode dar tal determinação. E, informa a agência, não há nenhum incentivo do Executivo nacional em estabelecer essa restrição no momento.

A intenção de estabelecer uma barreira aérea foi apontada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) nesta quarta-feira (18), durante pronunciamento sobre medidas para conter o contágio. Na fala, Ratinho Junior indicou que havia pedido à Infraero a suspensão dos voos -- oriundos, sobretudo, de estados como São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.

À reportagem, porém, a Infraero disse que tais determinações fogem de sua competência e que tem mantido diálogo com o governo estadual para instruir sobre os procedimentos. A empresa, que administra o aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, apontou que o governador pode tentar negociar também com as companhias aéreas.

Ainda que sem restrições, a movimentação no aeroporto da capital paranaense, o maior do estado, caiu de forma drástica nos últimos dias.

Ônibus são barrados

Nesta quarta-feira, o governador decretou a proibição de entrada de ônibus de todos os estados e do Distrito Federal no Paraná. As entradas rodoviárias serão fiscalizadas, aponta o decreto 10.648. A passagem de vans ou carros de passeio estão permitidas, no entanto.

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