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Dicas culturais: confira as indicações de personalidades curitibanas
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Indicações de livros, filmes, podcasts e outras dicas culturais chanceladas por personalidades da cidade.

Gabriela Vilar de Carvalho, chef do Quintana Gastronomia

| Ale Carnieri

Indicação: Podcast “Centro Malachini Dias”.

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“Eu indico os podcasts do Centro Malachini Dias, enquanto aprecio um torrone da Torroneria Curitibana, da Renatta Ferian (@torroneria.curitibana), ambos de Curitiba. Acho incrível buscar verdadeiramente conhecer a si mesmo! O tal “autoconhecimento”. Assumir as rédeas de nossa vida é um desafio e oportunidade de poder ser dono de sua vida e fazer escolhas que reflitam uma pessoa realizada, feliz e com qualidade de vida. Para contribuir nesse processo, eu indico ouvir os podcasts do Centro Malachini Dias, uma escola de autoconhecimento e meditação que ensina técnicas e conceitos de evolução humana, rumo à felicidade e à realização. São mais de 50 podcasts sobre assuntos variados – esportes, livros, qualidade de vida, autoconhecimento, empreendedorismo… e, pode ter certeza, todos eles vão trazer alguma pitada de conhecimento importante para nossa evolução.”

Luci Collin, escritora

| Henry Milleo/Arquivo Gazeta do Povo

Indicação: Álbum “Nossos espíritos livres – árias da corte francesa do século XVII”

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“Assisti recentemente ao lançamento do álbum 'Nossos espíritos livres – árias da corte francesa do século XVII' e fiquei maravilhada. Três músicos fazem parte da gravação: Marília Vargas (soprano), Silvana Scarinci (arquialaúde, teorba) e Roger Burmester (alaúde, guitarra barroca). A sonoridade do instrumental de música antiga sempre me emociona. E tenho uma especial relação com música vocal por conta do meu interesse pela palavra no amálgama entre o poético, a rítmica, o melódico. Ouvinte inveterada de música barroca (apaixonada por Monteverdi) descobri a produção de outros compositores refinados desse período, como M. Lambert, E. Moulinié e P. Guedron. E igualmente inspirador (sim, aquele tipo de orgulho do nosso lugar) é que essas gravações de tamanha qualidade foram realizadas aqui em Curitiba. Gostaria que muitas pessoas ouvissem essas árias e se deixassem levar pela transcendência que há nessas delicadas composições.”

Ana Rosa Genari Tezza, diretora teatral, fundadora da companhia Ave Lola Espaço de Criação

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Indicação: Livro “Hamlet”, de William Shakespeare.

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“Indico a vocês a leitura de Hamlet, com tradução impecável de Millôr Fernandes. Sempre que eu preciso de uma inspiração para meu trabalho de dramaturga e diretora teatral, eu revisito a obra de Shakespeare e em especial Hamlet. A leitura de obras escritas para teatro proporciona ao leitor a compreensão de uma nova dinâmica e estrutura de texto, ampliando referências por meio do contato com diferentes personagens que nos explicitam as diversas facetas do universo humano. A obra de Shakespeare se reinventa ao longo dos séculos e nunca deixa de ser atual, trazendo assuntos importantes de forma transposta, porque como disse Barbara Heliodora, 'Shakespeare teve um grande caso de amor com a humanidade, assim como Chekhov e Molière'. Indico que as pessoas leiam teatro. Leiam!”

Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica

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Indicação: Livro “A invenção da natureza”, de Andrea Wulf.

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“Esse livro conta a biografia e várias histórias de um alemão explorador, geógrafo, naturalista, pesquisador, cientista, Alexander von Humboldt, que viveu entre 1769 e 1859. Ele foi uma das pessoas mais conhecidas do seu tempo, durante mais de um século foi o cientista mais famoso do mundo. Eu indico esse livro por dois eventos importantíssimos que estamos vivendo nesse último ano e meio de maneira muito intensa. Um deles é o evento climático. Nós estamos à beira de uma das maiores transformações do planeta, em um momento em que a espécie humana vive. E em um momento de muito negacionismo em relação à mudança climática, em que o Brasil vive a maior crise hídrica em décadas e que Curitiba vive a maior crise hídrica da sua história. Então, queria trazer esse cientista que quase cunhou o termo natureza do modo como conhecemos hoje. E um segundo motivo é a questão da pandemia, mas pelo lado científico. Como é importante a ciência para nos desenvolvermos como humanidade, é fundamental termos uma visão ampla, mas ao mesmo tempo com metodologia e rigor científico.

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