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UEM suspendeu o calendário acadêmico por tempo indeterminado desde sexta-feira (25). | Arquivo/Gazeta do Povo
UEM suspendeu o calendário acadêmico por tempo indeterminado desde sexta-feira (25).| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Alunos de escolas municipais e estaduais, universidades e faculdades começam a semana sem aulas no Paraná. Devido à greve dos caminhoneiros, o funcionamento das instituições ficou comprometido, uma vez que, além da dificuldade dos alunos e funcionários chegarem ao local de trabalho, por causa da falta de combustível, alguns locais também começaram a registrar falta de alimentos e gás para preparar a merenda.

Em Ponta Grossa

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi a primeira no estado a anunciar a suspensão das atividades acadêmicas, já na quarta-feira (23). Em nota no dia, a instituição informou que estavam mantidas as atividades administrativas e serviços essenciais, mas, desde quinta (24), o expediente interno também foi suspenso e os funcionários liberados. A suspensão das atividades atinge 10 mil alunos e cerca de 1,6 mil funcionários, entre professores e agentes técnicos.

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Maringá, Londrina e região

As 63 creches e 51 escolas da rede municipal de Maringá, vão ficar fechadas até quarta-feira (30). As escolas da rede estadual também ficam fechadas até segunda ordem, conforme decisão do Núcleo Regional de Ensino.

A prefeitura de Maringá teve de suspender as atividades devido à falta de combustível para o transporte escolar e de gás e alimentos para preparar a merenda dos estudantes. Mesmo que a greve se encerre antes de quarta, a prefeitura afirma que a suspensão será mantida até a data anunciada, uma vez que leva alguns dias para que a situação seja normalizada. Aproximadamente 40 mil alunos são afetados com a suspensão das aulas.

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A Universidade Estadual de Maringá (UEM) suspendeu o calendário acadêmico por tempo indeterminado desde sexta-feira, mantendo apenas as atividades administrativas e demais serviços. A Feitep também suspendeu as aulas por tempo indeterminado, enquanto a Unicesumar divulgou que a suspensão está garantida até a manhã de segunda, quando haverá nova reunião para avaliação do quadro.

Em Marialva, cidade da região de Maringá, as aulas da rede municipal também estão suspensas, atingindo cerca de 2,9 mil alunos dos níveis Infantil 4 ao quinto ano. Há também preocupação quanto ao estoque de alimentos.

Em Londrina, mais de 38 mil alunos da rede municipal ficam sem aula nesta segunda-feira. As escolas estaduais também não funcionam na segunda. Além de Londrina, o Núcleo Regional de Educação (NRE) informou que escolas estaduais de outros 18 municípios atendidos na região também não devem funcionar. O NRE atende 19 municípios, com 125 unidades de ensino e 81 mil alunos.

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) não suspendeu, mas flexibilizou suas atividades. Assim, as aulas estão mantidas, mas os alunos que não conseguirem comparecer não serão prejudicados.

Na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), com campi em Jacarezinho, Cornélio Procópio e Bandeirantes, os alunos estão sem aula desde quinta-feira e a situação só deve se normalizar com o fim da paralisação dos caminhoneiros.

Orientação

Procurada pela Gazeta do Povo, a Secretaria de Estado da Educação informou que a orientação aos núcleos regionais é para que conversem nas regiões que atendem e tomem a melhor decisão, caso a caso.

Em nota, a secretaria informa que, em caso de suspensão, deverá haver reposição da carga horário e dos dias letivos perdidos. Na sexta, 95% das escolas estaduais estavam funcionando, mas o número de alunos em sala estava menor, uma vez que muitos dependem do transporte coletivo, bastante afetado em diversas cidades do estado.

A rede estadual de ensino é composta por 21 mil unidades e atende 1 milhão de alunos.

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