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Votação na Ópera de Arame foi marcada por confronto entre servidores e policiais. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Votação na Ópera de Arame foi marcada por confronto entre servidores e policiais.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Aprovados em meio a muita polêmica e sob forte esquema de segurança, os quatro principais projetos do ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN) não são vistos com bons olhos pela população. Ao Paraná Pesquisas, 3 em cada 5 curitibanos que já ouviram falar do pacotaço da administração municipal acreditam que as medidas serão ruins para a cidade.

INFOGRÁFICO: Veja o que pensam os curitibanos sobre o pacotaço de Rafael Greca.

Já sancionadas por Greca nesta quarta-feira (28), as principais medidas do ajuste são conhecidas por 68,1% dos curitibanos. Desse total, 60,7% acredita que elas serão ruins para a cidade, contra 31,7% para quem o pacote será benéfico à capital do estado.

Desse mesmo grupo, 57,2% acham que serão afetados pelas mudanças, enquanto 42,8% dizem que nada mudará para eles. Mas, na verdade, a taxa de lixo, por exemplo, vai ficar mais cara e muita gente que hoje é isenta passará a pagá-la. Além disso, haverá aumento da alíquota do ITBI – imposto que deve ser pago por quem está comprando um imóvel.

O levantamento também questionou a população local a respeito dos cortes que Greca deveria fazer nas despesas da prefeitura para fechar as contas. E, ao contrário do caminho escolhido pelo político, os curitibanos não entendem que os gastos com os servidores municipais devem ser o primeiro item a sofrer contenção.

Para 70,2% dos entrevistados, as despesas de custeio da máquina – como aluguel de imóveis, carros, contas de luz, água – são as primeiras que devem ser cortadas. Na sequência, apenas 16,4% citaram os gastos com o funcionalismo.

Esse aparente apoio aos servidores, porém, não se mantém quanto à invasão da Câmara na tentativa de evitar que a Casa aprovasse o ajuste fiscal da prefeitura. A ampla maioria da população (68%) se posiciona contra essa tática. No total, ocorreram quatro invasões ao Legislativo municipal – a última delas com as medidas já aprovadas –, o que levou os vereadores a optarem por votar os projetos na Ópera de Arame, cercados pela Polícia Militar. Apenas 27,6% se disseram favoráveis às invasões.

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