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Por 22 votos a 10, Câmara barrou a instalação de uma comissão para acompanhar as providências tomadas a partir das conclusões de uma CPI sobre o transporte coletivo | Reprodução/Painel da Câmara
Por 22 votos a 10, Câmara barrou a instalação de uma comissão para acompanhar as providências tomadas a partir das conclusões de uma CPI sobre o transporte coletivo| Foto: Reprodução/Painel da Câmara

Os vereadores da base de apoio do prefeito Rafael Greca (PMN) rejeitaram a proposta de criação de uma comissão parlamentar que teria a função de acompanhar as providências e resultados gerados pelo relatório final da CPI do Transporte Coletivo, que aconteceu na Câmara Municipal em 2013. O relatório final apontou a existência de fraude na licitação do sistema de transporte, a formação de cartel e sonegação fiscal por parte das empresas que venceram o edital. O documento também concluiu que o valor da tarifa de ônibus na capital poderia ser 12% mais barato.

A proposta de criação da comissão foi feita por diversos vereadores. Na justificativa do requerimento os parlamentares – a maioria da oposição – defendiam a implantação do colegiado como forma de dar continuidade aos trabalhos realizados na legislatura anterior, “em atendimento à função de fiscalização do Poder Legislativo”.

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A vereadora professora Josete (PT) defendeu da tribuna a aprovação do requerimento. “Essa CPI trouxe à tona elementos que são graves em relação ao serviço de transporte coletivo prestado pelas empresas. Obviamente, quem acompanha o dia-a-dia do transporte sabe dos problemas que nós temos e que a população tem enfrentado”, afirmou a vereadora.

O vereador Goura (PDT), apelou à base do prefeito afirmando que o assunto não é de interesse apenas da bancada de oposição. “A gente está pedindo que tenhamos um debate mais aprofundado a partir de um relatório feito por esta Câmara Municipal [...] é uma situação que merece, sim, atenção, independente de base, oposição ou bancada independente”, afirmou.

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O líder do prefeito na Câmara, vereador Pier Petruzziello (PTB), não discursou para defender a derrubada do requerimento, mas ao orientar o voto da base de apoio, recomendou o voto contrário. “Como o Ministério Público e o Tribunal de Contas já tomaram as providências e são órgãos de controle externo, eu solicito, então, à base de apoio, que votemos pela derrubada do requerimento”, afirmou.

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