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Aeroporto Afonso Pena, na Grande Curitiba. | Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo
Aeroporto Afonso Pena, na Grande Curitiba.| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo

Ainda que o governo federal tenha anunciado a intenção de conceder à iniciativa privada quatro dos principais aeroportos do Paraná – e feito um estudo prévio sobre a viabilidade do leilão – isso ainda vai demorar mais de um ano para acontecer. Também os detalhes do processo dependem de um levantamento mais aprofundado.

O edital foi lançado na segunda-feira (18), abrindo o prazo de 30 dias para a candidatura de empresas e técnicos interessados em realizar a pesquisa sobre os aspectos técnicos, econômicos e ambientais a serem considerados na modelagem da concessão. O leilão propriamente dito só deve ocorrer no segundo semestre de 2020.

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Os aeroportos de Foz do Iguaçu, Londrina, Afonso Pena (em São José dos Pinhais) e Bacacheri (em Curitiba) foram incluídos no lote bloco Sul, totalizando nove unidades (duas em Santa Catarina – Joinville e Navegantes – e três no Rio Grande do Sul – Pelotas, Uruguaiana e Bagé).

Os aeroportos de Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) já são concedidos à iniciativa privada. No Paraná, ainda não há nenhum caso. O governo federal também anunciou outros dois blocos a serem leiloados, chamados de Norte e Central.

Teoricamente, apenas uma empresa (ou consórcio) administrará os nove aeroportos do bloco Sul. Pelo modelo proposto, um aeroporto muito rentável compensa um menos movimentado. Foi assim no processo de licitação realizado no último dia 15, na concessão de 12 aeroportos distribuídos nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

Os grupos estrangeiros Aena e Zurich e o consórcio brasileiro Aeroeste venceram a disputa e terão de investir R$ 3,5 bilhões em melhorias ao longo de 30 anos, além de pagar à União R$ 2,377 bilhões.

Estudos em elaboração

No caso do bloco Sul, em que estão os aeroportos do Paraná, os responsáveis pela elaboração dos estudos técnicos e de modelagem podem receber até R$ 34 milhões pelo levantamento. Os escritórios autorizados a realizar a pesquisa assumem o risco e as despesas do projeto e devem ser ressarcidos pela empresa ou consórcio que ganhar o leilão.

Os modelos devem conter vários cenários de investimentos possíveis. Ainda não foram listadas quais obras serão executadas em cada aeroporto, mas a Gazeta do Povo listou algumas das prioridades esperadas.

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