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| Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo

Após deixar a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedu), Ratinho Jr. (PSD) reassumiu sua cadeira na Assemblei Legislativa do Paraná (Alep) na tarde desta terça-feira (12), e, de cara, rechaçou a possibilidade de assinar o pedido de instauração de uma comissão parlamentar de inquérito relacionada às denúncias apontadas pela Operação Quadro Negro. As investigações apontaram o desvio de R$ 20 milhões de obras de escolas públicas e o principal delator sustentou que o esquema abasteceu a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB).

“Eu acho que CPI a oito meses da eleição é bravata. Eu não acredito que uma CPI, mesmo ela sendo importante para o Parlamento, importante para o Legislativo, ela seja mais eficaz que a Polícia Federal, que o Tribunal de Contas e o Ministério Público. Eu não acho importante abrir CPI para dar discurso para político”, disse.

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Até agora, a bancada de oposição tem 13 assinaturas, mas seriam preciso que pelo menos 18 deputados aderissem ao pedido para instaurar a comissão. Por ora, a bancada governista, que conta com pelo menos 34 parlamentares, têm conseguido blindar o governador – agora, também com o apoio do Ratinho Jr.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o parlamentar já havia confirmado que pretende disputar o governo do Paraná, nas eleições de 2018, e negou que tenha desembarcado do secretariado de Richa para se descolar da imagem do tucano. Nesta terça-feira, Ratinho Jr. deixou claro que não está rompido com o governador e disse que aceitaria o apoio dele na campanha do ano que vem. Mais que isso: o deputado disse que o PSD estaria à disposição para negociações, caso Richa quisesse disputar o Senado pela legenda.

“Nós vamos buscar o apoio te todas as pessoas que entendam que o nosso projeto é o melhor projeto para o Paraná”, disse Ratinho Jr. “Nosso partido tem buscado alianças e vai continuar conversando com todos. Se o governador entender que ele pode ser candidato a senador e entender que nosso partido pode ser uma boa opção, nós estamos abertos a conversar”, acrescentou.

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