• Carregando...
Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Dos 54 deputados estaduais eleitos no Paraná, 21 são milionários. Juntos, todos os eleitos para Assembleia Legislativa do estado declararam R$ 100,2 milhões à Justiça Eleitoral, contra R$ 79,7 milhões da legislatura eleita em 2014 – ou seja, R$ 20,5 milhões a mais. Os parlamentares serão responsáveis por fiscalizar um orçamento de R$ 61,4 bilhões a partir de 2019.

Um levantamento feito pelo G1 com base nos dados público do TSE mostra que 388 políticos eleitos declaram ter patrimônio superior a R$ 1 milhão (37%). O número é o maior já registrado na história do país. Em 2014, foram 375 políticos milionários eleitos para as Assembleias. Em 2010, 297. No total, os parlamentares declararam patrimônio de R$ 1,5 bilhão – média de R$ 1,42 milhão por pessoa. Minas Gerais concentra o maior número de milionários (34) e o Paraná aparece em 5°.

SAIBA MAIS: Deputados do Paraná ficaram mais ricos; 26 são milionários

A média patrimonial dos 21 milionários do Paraná é de R$ 4,07 milhões, mas apenas sete parlamentares ultrapassam essa marca. O mais rico é Jonas Guimarães (PSB), que declarou vencimentos 71% superiores em relação ao mandato passado, com R$ 12,5 milhões.

Em segundo lugar está Luiz Fernando Guerra (PSL), novato na Assembleia Legislativa do Paraná e empresário de Pato Branco, com R$ 11,9 milhões.

SAIBA MAIS: Mulheres levam apenas 9 das 88 vagas disputadas no Paraná

Os cinco novatos milionários somam R$ 23,9 milhões em bens. Os demais 16, que se reelegeram em 2018, R$ 61,5 milhões.

Outros seis eleitos declararam valores entre R$ 900 mil e R$ 1 milhão: Douglas Fabrício (PPS), Marcio Nunes (PSD), Delegado Fernando (PSL), Professor Lemos (PT), Paulo Litro (PSDB) e Delegado Francischini (PSL). Apenas Alexandre Amaro (PRB) não declarou bens.

SAIBA MAIS: Veja quem mais gastou e quem economizou na campanha eleitoral

A declaração de bens

O TSE exige que todos os candidatos detalhem os seus bens. As declarações são feitas pelos próprios postulantes e costumam respeitar as declarações de Imposto de Renda do exercício imediatamente anterior – no caso, 2017.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]