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O apresentador Ratinho foi muito festejado antes, durante e depois do rápido discurso em evento no Parolin: selfies, abraços e beijos. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O apresentador Ratinho foi muito festejado antes, durante e depois do rápido discurso em evento no Parolin: selfies, abraços e beijos.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Cerca de 300 moradores do Parolin, em Curitiba, foram à sede da associação de moradores para participar de um evento de campanha de Ratinho Junior (PSD) , na noite desta quinta-feira (20). Mas em vez de encontrarem o candidato ao governo do Paraná – que estava no interior e não conseguiu tomar o avião por causa do mau tempo –, eles assistiram a uma rápida aparição do apresentador Ratinho, que discursou e pediu votos para o filho. O comunicador não deixou de cutucar os adversários diretos Cida Borghetti (PP) e João Arruda (MDB) .

O apresentador começou seu discurso relembrando das dificuldades que enfrentou quando migrou a Curitiba. Mencionou que morou em um Fusca emprestado e que seu prato predileto ainda é pé de frango. Em seguida, Ratinho ressaltou, sem citá-los nominalmente, que Cida e Arruda não teriam condições de governador o Paraná, porque não “conhecem o sofrimento do pobre”.

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“Eu duvido que a moça que é governadora conheça o sofrimento do pobre. Ela nunca foi pobre. Como ela vai conhecer? Eu duvido que aquele outro rapazinho, o sobrinho do Requião, eu duvido que ele conheça o sofrimento do pobre. Ele sempre foi rico. Como vai conhecer? Quem conhece o sofrimento do pobre somos nós, eu e vocês. Meu filho sabe, porque passou por tudo isso”, discursou o apresentador.

Em primeiro turno

Ratinho também reagiu aos recentes ataques que o filho vem sofrendo na campanha eleitoral, em que seus adversários vêm ressaltando as relações recentes do candidato com o ex-governador Beto Richa (PSDB) – que foi preso na Operação Rádio Patrulha. O apresentador atribuiu a estratégia dos outros concorrentes como uma tentativa de evitar que Ratinho Junior vença a eleição já em primeiro turno.

“Agora, eles ‘estão xingando o meu filho na televisão, querendo misturar com um, querendo misturar com o outro, tal e coisa. Sabe por quê? Por que nós vamos ganhar no primeiro turno”, disse.

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“Preso” no interior

O objetivo inicial é que Ratinho Junior fosse recebido pelos moradores e que apresentasse propostas para a comunidade. O candidato, no entanto, estava em campanha em Pato Branco e o avião que o traria a Curitiba não pôde decolar por causa do mau tempo. Por causa disso, ele telefonou ao pai, para que o apresentador o substituísse.

Assim que a notícia de Ratinho compareceria no lugar do filho, as cerca de três centenas de pessoas que estavam na associação não arredaram pé. Uma hora e meia depois do previsto, o apresentador chegou ao local e foi recebido como celebridade. O carro que o levou à sede foi cercado já ao estacionar e, no trajeto até a frente do barracão, teve que posar para uma infinidade de selfies e distribuir abraços e beijos aos moradores.

No discurso de dez minutos, Ratinho também destacou que o filho não precisa do “salário” de governador e empenhou palavra pela honestidade do filho. “Eu disse a ele: ‘Se você fosse padre, eu ia ser seu sacristão. Se você fosse pedreiro, eu ia ajudar a carregar massa. Como você decidiu ser político, eu vou te ajudar a pedir voto. Mas eu só te peço uma coisa não desonre o meu nome e o da sua mãe’. Ele nunca desonrou, nunca fez alguma coisa errada ou que envergonhe”, discursou.

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