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Ogier Buchi diz querer seguir candidato, ainda que não tenha apoio do partido | CESAR MACHADO/Gazeta do Povo
Ogier Buchi diz querer seguir candidato, ainda que não tenha apoio do partido| Foto: CESAR MACHADO/Gazeta do Povo

Ogier Buchi (PSL), candidato ao governo do Paraná até esta quarta-feira (15), não deve mais continuar na corrida eleitoral. O fato decisivo foi o áudio do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), no qual declara abertamente apoio a Ratinho Jr. (PSD), e a falta de apoio do próprio partido. Fontes internas do PSL garantiram à Gazeta do Povo nesta quinta (16) que o partido não terá candidato ao governo na prática e que o registro não foi endossado pela sigla. “A costura nacional definiu que Jair Bolsonaro apoiaria Ratinho Jr.”, diz um correligionário, que confirmou que o áudio foi feito nesta quarta.

Mesmo diante da troca de apoio, a chapa PSL/Patriota/PTC não pode mais ser alterada e capitaneará a campanha do deputado federal Fernando Francischini (PSL) à Assembleia Legislativa do Paraná.

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O candidato ainda nutre expectativas. “Registrei minha candidatura ontem [quarta-feira] às 17h. Ela está em fase de registro como todas as outras candidaturas. O PSL, como todos os partidos, tem estatuto. Vou cumprir o estatuto, imagino que todos os componentes cumpram o estatuto. Fui convidado para ser candidato e aceitei”, disse Buchi.

Esse impasse ganhou contornos mais dramáticos por conta da proximidade do debate na Band, às 22h. “Registrei minha candidatura, vou ao debate sim, não tenha dúvida disso. Não entendo porque as pessoas imaginam que não vou. Vou debater o Paraná, as questões de saúde, segurança, educação”, afirmou. A emissora diz que aguarda um posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná para se posicionar -- um advogado acompanha o desenrolar no TRE na tarde desta quinta-feira (16).

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Perguntado se a candidatura foi costurada por Ricardo Barros (PP), interlocutor e marido da governadora Cida Borghetti (PP), para ajudar a campanha dela a alcançar o segundo turno, Buchi foi mais enfático: “O Ricardo está envolvido com a candidatura da mulher, sou adversário da mulher dele. Vou fazer perguntas para a Cida, para o Ratinho, para o João Arruda, o Piva...”.

A informação foi trazida em primeira mão pelo blog Caixa Zero, que apontou a indicação de Buchi ao governo como estratégia de Barros para diluir os votos de Ratinho Jr. (PSD).

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Ele também afirmou que a costura pela indicação ao governo não foi feita diretamente com o presidenciável. “Não falei com o Bolsonaro. Não tenho essa interlocução, amizade pessoal com ele. A interlocução é partidária”, disse. Buchi ainda não falou com o capitão da reserva depois do episódio do áudio. “Pretendo falar com ele amanhã. Hoje vou me dedicar a estudar para o debate”.

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