João Arruda (MDB), candidato ao governo do Paraná na chapa PDT-MDB-SD, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um plano de governo que fala em “governo da maioria, avesso de uma administração de privilégios e exclusividades”. O texto estabelece seis prioridades: transparência e compromisso social; participação popular e universalização dos meios de comunicação; eficiência da administração pública; solidariedade e segurança; emprego, desenvolvimento e inovação; e sustentabilidade.
O plano de governo foi construído pelos três partidos e aproveitou as bases do modelo que seria defendido por Osmar Dias (PDT). A candidata a vice é a professora Eliana Cortez.
“Vamos recuperar os programas e ações que o MDB implantou de forma bem-sucedida entre 2003/2010. À visão mercantil da administração, vamos reabilitar o conceito de interesse público, contra o qual não deve haver prevalências ou direitos adquiridos. Vamos retomar as políticas de transparência, em oposto a uma gestão que atuou nas sombras”, consta no texto. “Quebraram o Brasil, quebraram o Paraná, enfraqueceram as instituições públicas, transformaram a política em um negócio entre amigos, privatizaram e corromperam o poder. Viemos para recuperar o Paraná”.
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O programa fala em universalização da saúde, do acesso à educação, direito à segurança, agricultura, política fiscal, previdência e infraestrutura em 32 páginas. O texto cita diversas vezes a administração estadual sob gestão de Roberto Requião (MDB), entre 2003 e 2010, e a necessidade de concluir 44 hospitais regionais públicos, restabelecer iniciativas como o Programa de Desenvolvimento Educacional, as polícias comunitária e rural e a “dignidade salarial dos policiais civis e militares”. João Arruda ainda promete levar o Paraná a ser o primeiro estado a erradicar o analfabetismo.
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“É da pequena agricultura que vem quase totalidade dos alimentos que são servidos diariamente à mesa dos paranaenses”, destaca, no trecho que aborda a agricultura. O plano defende programas como trator solidário, irrigação noturna, crédito bancário e cultivo sustentável. Na questão da infraestrutura, João Arruda (MDB) promete consolidar uma rede de modais de locomoção e exportação.
O deputado federal também quer imposto zero para as microempresas e drástica redução de imposto das pequenas empresas, reativar o diálogo comercial com o Mercosul e abrir comércio com os países que integram o BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul), e instituir uma nova política de incentivos para a instalação de empreendimentos de alta tecnologia.
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O plano de Arruda também critica a política previdenciária do atual governo e promete mudanças. “As reformas empreendidas, com o fito de se buscar recursos para cobrir rombos em todos os setores da administração, descapitalizou fortemente a Previdência Estadual. Tratou-se de uma intervenção criminosa, irresponsável, um verdadeiro assalto sobre o dinheiro do funcionalismo estadual”
Em nota divulgada nesta quinta-feira (16), primeiro dia oficial da campanha, Arruda disse que quer “ser governador para resgatar a confiança no futuro dos paranaenses que apoiaram a Operação Lava Jato, que se envergonham com a corrupção do governo estadual na Operação Quadro Negro”.
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