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Ex-prefeito de Piên Gilberto Dranka (de azul) e o ex-presidente da Câmara de Vereadores Leonides Maahs (de branco) durante a prisão, em janeiro de 2017. | Jonathan Campos
Gazeta do Povo
Ex-prefeito de Piên Gilberto Dranka (de azul) e o ex-presidente da Câmara de Vereadores Leonides Maahs (de branco) durante a prisão, em janeiro de 2017.| Foto: Jonathan Campos Gazeta do Povo

A Vara Criminal de Rio Negro decidiu que o ex-prefeito de Piên Gilberto Dranka (PSD) e o ex-presidente da Câmara de Vereadores da cidade Leonides Maahs (PR) devem ir a júri popular para responder pela morte do prefeito eleito Loir Dreveck (PMDB) e de Genésio de Almeida. Eles são acusados de associação criminosa e homicídio qualificado. Segundo informações do jornal O Regional, os réus devem permanecer em prisão preventiva até a realização do júri. A defesa pode recorrer da decisão.

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Dreveck teve o apoio Dranka durante a campanha para a prefeitura de Piên, mas, após eleito, não teria cumprido um acordo sobre a distribuição de cargos na prefeitura. O descumprimento do combinado teria levado o então prefeito da cidade e o então presidente da Câmara a contratarem um matador de aluguel. Dranka foi morto a tiro na estrada quando viajava para Santa Catarina. 

Alvo errado

Na primeira tentativa de assassinato, o segurança Genésio de Almeida teria sido confundido, pois passou por onde o matador estava de espreita, na PR-420, em um Logan branco e acabou sendo executado. Dias depois, em um carro de mesmo modelo e mesma cor, o prefeito eleito seria morto próximo ao local em que Almeida foi alvejado e em circunstâncias semelhantes: um motoqueiro se aproximou, parou ao lado do carro e disparou contra ele. 

Quando foi preso preventivamente, em 31 de janeiro, Dreveck tentou se esconder no forro de sua casa, mas acabou sendo levado por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

A reportagem tentou entrar em contato com a defesa de Dreveck, mas não foi possível até o fechamento desta matéria.

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