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Regional do Tatuquara é a de maior vulnerabilidade social de Curitiba. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Regional do Tatuquara é a de maior vulnerabilidade social de Curitiba.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A Secretaria de Saúde de Curitiba criou um indicador que vai regular a distribuição de recursos entre as Unidades de Saúde (USs) da cidade. A ideia do IVAB (Índice De Vulnerabilidade das Áreas de Abrangência das Unidades de Saúde) é distribuir mais recursos para as USs localizadas em regiões mais carentes da cidade.

O indicador – que foi criado com base no Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Paraná, feito pelo Ipardes – leva em conta quatro aspectos sociais para definir a vulnerabilidade das áreas de Curitiba: adequação do domicílio; perfil e composição familiar; acesso ao trabalho e renda; e condições de escolaridade.

“A saúde é muito determinada pelos condicionantes sociais: educação, renda, condições de moradia. Essas condições do meio influenciam na saúde. Com a nova medida, a gente quer promover equidade, dar um degrau a mais para quem mais precisa”, explicou a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak.

Das 110 Unidades de Saúde de Curitiba, 37 estão na faixa de alta vulnerabilidade, 37 no estrato médio e outras 36 foram identificadas como área de baixa vulnerabilidade.

“Se eu tenho um recurso para reformar dez unidades, num conjunto de 110, quem eu devo atender prioritariamente? Obviamente a gente tem que olhar para esse indicador também nesse sentido”, afirmou Huçulak.

Das dez regionais de Curitiba, a situação de maior vulnerabilidade social, de acordo com o IVAB, está na recém-criada regional do Tatuquara. Das oito unidades de saúde da região, todas estão enquadradas na faixa de alta vulnerabilidade. Já na Matriz, que abrange a região central de Curitiba, das três USs, duas estão no estrato de baixa vulnerabilidade e apenas uma, a Unidade de Saúde Capanema, está na faixa de pior desempenho nos indicadores sociais.

As medições que vão nortear a distribuição de recursos serão refeitas a cada dois anos para que a prefeitura possa acompanhar a evolução de cada região e o cumprimento do objetivo da política, “que é tirar as comunidades da alta vulnerabilidade”, de acordo com a secretária de saúde.

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