• Carregando...
Zé Maria, o suplente de Katia Dittrich | Divulgação/Câmara de Curitiba/Arquivo
Zé Maria, o suplente de Katia Dittrich| Foto: Divulgação/Câmara de Curitiba/Arquivo

A vereadora Katia Ditrich (SD), conhecida com “Kátia dos Animais de Rua”, negou as acusações de que teria exigido que ex-assessores comissionados devolvessem a ela parte de seus salários. Em seu discurso na Câmara na manhã desta terça-feira (22), poucos momentos antes de ser aprovada a instauração de uma Comissão Processante contra ela, Katia atribuiu as denúncias a um complô de seu suplente no mandato, o vereador Zé Maria (SD).

“Fui vítima de um grande complô. Ele não foi escolhido para representar os curitibanos.O povo pediu renovação, mas nem todos aceitam tais condições. Prezando pela verdade e transparência, sugiro que o sigilo telefônico do Zé Maria seja colocado à disposição das autoridades”, afirmou a vereadora.

Katia chamou de calúnias “covardes e desrespeitosas” as denúncias apresentadas na Câmara Municipal. Ela chamou as acusações de “situação construída contra mim e minha Legislatura”.

Procurado pela reportagem, o ex-vereador Zé Maria (SD) afirmou que não tinha ouvido exatamente o que foi dito pela vereadora, mas negou qualquer envolvimento com as denúncias. “Eu nem conheço as pessoas que trabalham com ela, foi ela que contratou. Jamais faria isso, não é da minha índole esse tipo de coisa. Ela tem que se explicar, não atacar”, afirmou o ex-parlamentar, que atualmente é o presidente municipal do Solidariedade, mesmo partido de Katia Ditrich.

A mesma denúncia protocolada na Câmara também foi entregue ao partido, entretanto, a análise ficou para a executiva estadual, presidida pelo deputado Fernando Francischini (SD).

O presidente da Comissão Processante, vereador Cristiano Santos (PV), afirmou que o colegiado é responsável por apurar os fatos denunciados e que, se for necessário, não vê problemas em chamar o ex-vereador Zé Maria (SD) para depor à comissão.

A denúncia

Segundo as denúncias, a vereadora pedia valores que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil e a forma de abordagem e repasse variava de acordo com cada servidor. Esse repasse era exigido dos assessores que ocupavam os cargos com os maiores salários do gabinete. Na denúncia, os servidores apresentaram dois comprovantes de transação bancária que totalizam R$ 6 mil.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]