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| Foto: Karina ZambranaFotos Públicas

Nove cidades paranaenses que ainda esperam pela chegada de profissionais da saúde após a saída dos cubanos do programa federal Mais Médicos podem ter atendimento retomado entre os dias 28 e 29 de março, com quase quatro meses de espera. De acordo com o Ministério da Saúde, 38 vagas que ainda estavam em aberto em 31 municípios paranaenses tiveram interessados na fase mais recente de preenchimento dos postos. A etapa foi realizada na última semana (em 13 de fevereiro), quando profissionais brasileiros formados no exterior puderam escolher os locais de trabalho desejado entre as alocações remanescentes; a relação dos inscritos foi divulgada nesta terça-feira (19).

Os municípios que seguem à espera de médicos interessados em preencher as vagas deixadas em aberto com o fim do convênio entre Brasil e Cuba são Boa Esperança do Iguaçu, Candói, Cantagalo, Cruzeiro do Iguaçu, General Carneiro, Inácio Martins, Laranjal, Prudentópolis e Santa Mariana. Juntos, eles somam onze vagas que para serem ocupadas de fato dependem ainda do efetivo comparecimento dos profissionais que fizeram o procedimento online. Em etapas anteriores, essas cidades tiveram inscritos, mas nenhum apareceu para trabalhar. Só no primeiro chamamento, a não apresentação de inscritos chegou a um terço do total, motivando prorrogação das datas estabelecidas em cronograma nacional. No Paraná, 187 médicos chegaram a escolher seus postos de trabalho nos dois primeiros editais, mas desistiram do processo.

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Além das nove que ainda vivem o vazio referente ao Mais Médicos, outras 21 cidades e um Distrito Sanitário Indígena do Paraná também tinham vagas disponíveis na fase mais recente de inscrições de médicos, mas tiveram outros postos preenchidos desde novembro. Segundo informação do Ministério da Saúde, nesse terceiro chamamento todas as vagas ainda remanescentes foram escolhidas, 1.397 no país, mas apenas a partir do dia 12 de março se saberá da necessidade de realizar uma nova convocação.

Naquela data começa o chamado módulo de acolhimento, quando os médicos têm que se apresentar às autoridades de saúde antes de se deslocarem aos municípios para o início das atividades, antecipadas em duas semanas, numa revisão de cronograma divulgado pelo Ministério. Caso profissionais que demonstraram interesse nos postos de trabalho não se apresentem será realizada uma quarta fase de inscrições, para médicos estrangeiros que queiram atuar pelo programa.

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Quando o governo cubano definiu pela quebra do convênio com o Brasil, o Paraná tinha 458 médicos provenientes da ilha caribenha entre os 933 profissionais em atuação pelo programa federal em 293 municípios, 185 deles que contavam com o atendimento dos cubanos. Apesar da movimentação de saída dos estrangeiros, o balanço mais recente do Ministério da Saúde (de janeiro) mostra incremento no Mais Médicos, com 965 médicos ligados ao programa em 311 cidades paranaenses.

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