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Investimentos da exploração e produção de petróleo e gás estão chegando ao Paraná. Na rodada de licitações de campos petrolíferos, que ocorrerá no dia 27 de setembro, estão incluídos 23 blocos em áreas do mar do Paraná, com previsão de arrecadação imediata de R$ 339 milhões aos cofres públicos, somente com o pagamento de bônus pela assinatura dos contratos de exploração, caso todas as áreas sejam arrematadas.

A operação desses blocos situados no mar do estado (na Bacia de Santos) tem potencial de chegar a 20.ª mais produtiva do Brasil, segundo projeções do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo.

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“Tratam-se dos blocos localizados em águas rasas e profundas da Bacia de Santos. As áreas em oferta na Bacia de Santos para a 14.ª Rodada se localizam fora do polígono do pré-sal e possuem potencial para acumulações na seção pós-sal. As áreas em oferta possuem potencial para descobertas semelhantes ao Campo de Baúna, que é uma descoberta de óleo leve. O Campo de Baúna está entre os 20 campos mais produtivos do país”, informou Oddone.

Atualmente, o Paraná não possui campos produtores de petróleo e gás e a rodada marca a entrada do estado no setor. Com a concessão dos blocos, o governo estima a geração de emprego e renda para o estado, em atuação direta e indireta, seja para a operação das petroleiras ou na cadeia de fornecedores de maquinário.

A 14.ª Rodada de Licitações da ANP, prevista para acontecer dia 27 de setembro, oferecerá no total 76 blocos na bacia de Santos, dos quais 23 localizados total ou parcialmente no litoral do estado do Paraná, fora do pré-sal.

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Além de investimentos, a produção e exploração também deverá gerar impostos e arrecadação de royalties e participações especiais para o estado e municípios.

“Os estados e municípios que possuem atividades do setor de petróleo e gás natural são beneficiados de diversas formas. Desde o início dos contratos, na fase de exploração, que dura de 5 a 7 anos, momento em que são realizadas atividades de pesquisa em busca de petróleo e gás natural, as empresas precisam cumprir um número mínimo de atividades, o chamado programa exploratório mínimo. Isso gera contratação de bens e serviços, estimulando a criação de empregos, além de investimentos em infraestrutura. Caso os blocos exploratórios virem campos produtores, os estados e municípios também são beneficiados com o recebimento de royalties e, nos casos de campos de grande produção, participações especiais”, explicou Décio Oddone.

Ao todo, na 14.ª Rodada de Licitações, serão ofertados 287 blocos em 29 setores de nove bacias sedimentares, totalizando área de 122.615,71 Km 2 .

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