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 | Montagem sob a foto de Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Montagem sob a foto de Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Três anos depois da Batalha do Centro Cívico, que aconteceu no dia 29 de abril de 2015, o legado das reformas aprovadas na previdência dos servidores ainda é incerto. Do ponto de vista político é certo que o governador Beto Richa (PSDB) terá de enfrentar o tema durante sua campanha ao Senado Federal. Mesmo que sua popularidade esteja em paulatina ascensão, a violência com que os servidores foram reprimidos pela Polícia Militar ainda arranha a imagem pública do ex-governador.

Já em relação ao regime próprio da previdência dos servidores estaduais, um erro na reforma reconhecido pelo governador um dia antes de deixar o Palácio Iguaçu ameaça a sustentabilidade da Paranaprevidência e coloca em xeque o discurso do governo de que a reforma era inevitável e estava embasada tecnicamente.

Outra ameaça à Paranaprevidência é a constante redução do caixa da instituição. Enquanto em 2014 o caixa do instituto era de R$ 8,7 bilhões, em dezembro de 2017 estava em R$ 7,9 bilhões. Considerando a rentabilidade esperada para os investimentos da Paranaprevidência, o saldo em dezembro do ano passado deveria ser de R$ 12,5 bilhões. Portanto, a redução do caixa foi de R$ 4,6 bilhões.

No podcast Pequeno Expediente desta semana, os jornalistas Euclides Lucas Garcia e João Frey comentam os reflexos do 29 de abril três anos depois.

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