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Pavimentação em péssimo estado atrapalha a chegada dos caminhões e, consequentemente, o trânsito, na região do porto. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Pavimentação em péssimo estado atrapalha a chegada dos caminhões e, consequentemente, o trânsito, na região do porto.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A chegada de mais de mil caminhões por dia a Paranaguá, a maioria em direção ao Porto, é sempre conturbada. Forma-se uma fila para fazer a conversão à esquerda. O problema acontece na porção inicial da BR-277, uma rodovia federal de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que alegava não ter dinheiro para fazer as intervenções necessárias. Foi aí que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) decidiu que precisava desembolsar o equivalente a uma Mega-Sena acumulada para a obra sair do papel.

Como se trata de um trabalho extra às atribuições da APPA, inclusive fora da área portuária, foi necessário firmar um convênio com o DNIT e conseguir autorização do governo federal. Vencida a burocracia, está sendo erguido um viaduto de acesso a Paranaguá, ao custo de R$ 12 milhões e que deve ficar pronto no ano que vem. Como toda obra, gera transtornos. Nesta quinta-feira (22), havia fila de caminhões na entrada da cidade.

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Para chegar ao porto, os motoristas ainda enfrentam a precariedade do pavimento da parte urbana da rodovia, com remendos e buracos. O trecho está em manutenção, mas com pontos estreitos e de lentidão. Para tentar melhorar o trânsito na região foi autorizada, nesta quinta, a construção de quatro trincheiras, ao custo total de R$ 60 milhões, também a serem pagos pela APPA, que conseguiu a delegação de sete quilômetros da rodovia federal. As obras começam em 2019.

Inauguração

O dia também marcou a inauguração das obras de dragagem de aprofundamento no Canal da Galheta e de ampliação do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). A retirada de areia do fundo do mar possibilita que navios maiores ataquem no porto. O trabalho levou dois anos e custou cerca de R$ 400 milhões, pagos pelo governo federal. Já a expansão do cais do TCP foi financiada com recursos privados, da ordem de R$ 115 milhões, para ampliar a capacidade de recebimento de contêineres.

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