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Ratinho Junior, o governador atual, ao lado de Cida Borghetti, sua antecessora, em evento da troca de comando da Polícia Militar. | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Ratinho Junior, o governador atual, ao lado de Cida Borghetti, sua antecessora, em evento da troca de comando da Polícia Militar.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

“O avião está voando sem poder enxergar o que está acontecendo na frente”. Foi assim que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) descreveu a situação da Secretaria de Estado da Fazenda ao relatar o que chamou de “problema” com o software da pasta, o Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado (Novo Siaf). De acordo com Ratinho Junior, “60% das informações estão lá, 40% não estão”. A falta de dados, diz, compromete os trabalhos de planejamento da nova equipe da administração púbica.

Não é a primeira vez que o Novo Siaf provoca rusgas e reclamação. Ainda no mês de novembro de 2018, no início da transição entre as administrações, houve reclamação com relação ao funcionamento inadequado do software, com dificuldade de acesso à integralidade das informações referentes aos caixas paranaenses.

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Outro lado

Em nota, a assessoria da ex-governadora Cida Borghetti (PP) “reconhece que [a gestão] recebeu problemas com a implantação do Novo SIAF, iniciada em janeiro de 2018 na gestão do ex-governador Beto Richa, e espera que sejam resolvidos no próximo governo, pois será o melhor sistema de finanças públicas do Brasil quando concluído”.

O texto prossegue: “a assessoria de Cida reforça que o Estado do Paraná está com todas as certidões em dia. Com suas finanças contabilizadas, controladas adequadamente, com a devida prestação de contas aos Órgãos de Controle, em especial à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná e à Secretaria do Tesouro Nacional.

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O software unifica o atendimento aos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como os demais órgãos, como Ministério Público e Tribunal de Contas. Atendendo à Lei Complementar 156/2016, que todos os órgãos ligados ao governo devem utilizar sistemas únicos de execução orçamentária e financeira, mantidos e gerenciados pelo Poder Executivo”. Ainda em defesa da administração que deixou o governo do estado de dezembro, afirma-se que “o novo governo assume o Estado do Paraná com uma das melhores situações financeiras e fiscais do país”.

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