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Professor é servidor do estado há 22 anos. | Reprodução/ Facebook
Professor é servidor do estado há 22 anos.| Foto: Reprodução/ Facebook

O governo do Paraná segue investigando o caso de um professor que está licenciado da rede pública estadual, mas que viajou à Rússia para assistir aos jogos da Copa do Mundo de Futebol. O professor está licenciado das atividades na escola onde trabalha – o Colégio Estadual Alcyone Vellozo, na Cidade Industrial de Curitiba – por conta de problemas de saúde. Enquanto está afastado, entretanto, ele apareceu em fotos no Facebook acompanhando os jogos do Mundial.

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Depois que a Secretaria de Administração e Previdência recebeu uma denúncia sobre o caso, feita pelos próprios alunos, uma investigação foi aberta e o docente convocado a realizar uma nova perícia, para rever a licença. O procedimento estava marcado para a última segunda-feira (25), mas o professor não compareceu nem justificou a ausência.

Agora, a Coordenadoria de Segurança e Saúde Ocupacional, da Secretaria de Administração, marcou uma nova data para que o professor passe pela perícia. Segundo Elton dos Anjos, diretor da coordenadoria, a nova chance foi uma “prerrogativa do chefe médico”, levando em conta os motivos do afastamento do docente.

Possíveis punições

Caso não compareça novamente à perícia, marcada para o dia 4 de julho, o servidor pode sofrer o cancelamento da licença médica e ter de retornar imediatamente ao trabalho. Outras sanções, de acordo com a coordenadoria, ficam a cargo da Secretaria de Educação (Seed).

Em nota na semana passada, a Seed já havia informado que iria aguardar o resultado do processo na Secretaria de Administração para tomar as medidas cabíveis. A investigação foi aberta, segundo a pasta, porque uma viagem desse porte precisa ser planejada com antecedência.

O afastamento do docente foi concedido a partir de maio, inicialmente pelo período de 30 dias. Depois, a licença foi prorrogada por mais um mês. Os motivos são mantidos em sigilo por conta da relação médico/paciente. O nome do profissional também não foi divulgado.

Por telefone, funcionários do Colégio Alcyone Vellozo disseram que não podem se posicionar sobre o assunto, mas que o professor não retornou ao trabalho.

A coordenadoria informou, ainda, que não tem registros de outros casos semelhantes. Segundo o diretor do órgão, a situação do docente é atípica.

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